O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, no sábado 20, maioria para tornar réus mais 250 manifestantes acusados de participar das ações de vandalismo ocorridas nos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro. O julgamento ocorre em plenário virtual da Corte, de forma que os ministros só inserem seus votos no sistema — neste caso não há necessidade sustentação oral do voto.
Votaram para receber as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Alexandre de Moraes — relator do processo —, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia. Até agora, único voto contrário foi dado pelo ministro Kássino Nunes Marques.
Esse é o quinto lote de análise de denúncias oferecidas pela PGR ao STF relativos aos atos de 8 de janeiro. A votação teve início na terça-feira 16, e deve ser finalizada na segunda-feira, 22.
Os investigados foram presos no acampamento que estava montado em frente ao quartel do Exército, em Brasília. Os manifestantes ficaram no local desde o final do segundo turno das eleições presidenciais realizadas em 2022.
Até agora, a PGR já ofereceu 1390 denúncias contra as pessoas que estacam no local dos atos. Desse montante, o Supremo Tribunal Federal já decidiu abrir ações penais contra 795.