O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou ação contra o marqueteiro Adriano Gehres. Em 2019, ele foi alvo da Operação Alaska, da Polícia Federal (PF), que apurava um suposto repasse irregular de valores da JBS a políticos do MDB durante as eleições de 2014.
O inquérito no STF foi aberto a partir do acordo de colaboração premiada do ex-senador Sérgio de Oliveira Machado e do ex-diretor da J&F Ricardo Saud. Na decisão pelo arquivamento, o ministro Edson Fachin concordou com os argumentos do Ministério Público Federal de que, após o esgotamento das linhas de investigação, não foram encontradas provas que sustentassem a denúncia.
“Na espécie, verifica-se que o Procurador-Geral da República manifesta-se pelo arquivamento do inquérito (…) por entender pela ausência de justa causa para instauração de uma ação penal em razão da inexistência de elementos mínimos da prática de infração penal”,
Adriano Gehres atuou como criador na campanha de Lula em 2002, sob o comando de Duda Mendonça, e também na reeleição do petista, em 2006, com João Santana. O marqueteiro foi coordenador das campanhas vitoriosas de Renan Filho, em 2014 e 2018, ao Governo de Alagoas; e de Renan Calheiros, em 2010 e 2018, ao Senado.