STF age rápido contra Collor, mas ignora escândalos atuais como o do INSS. O programa Sem Rodeios desta sexta-feira (25) repercutiu a prisão do ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a execução da pena corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma investigação decorrente da Operação Lava Jato.
Falamos, também, sobre o escândalo no INSS. O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS), informou nesta quarta-feira (23) que está mobilizando deputados para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o novo escândalo envolvendo a Previdência Social. São necessárias, no mínimo, 171 assinaturas para apresentar o pedido da CPI.
STF age rápido contra Collor, mas ignora escândalos atuais como o do INSS
O ex-presidente Fernando Collor de Mello foi preso na madrugada desta sexta (25) em Maceió, capital de Alagoas, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a execução da pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma investigação decorrente da Operação Lava Jato.
Collor foi preso por volta das 4h da manhã no aeroporto da capital alagoana quando se preparava para viajar a Brasília para se entregar voluntariamente à Polícia Federal para cumprir a determinação do magistrado.
“O ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. São estas as informações que temos até o momento”, disse a defesa dele em nota. Ainda não há informações se o ex-presidente será transferido para Brasília.
Oposição articula criação de CPI para apurar fraudes do INSS
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS), informou nesta quarta-feira (23) que está mobilizando deputados para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o novo escândalo envolvendo a Previdência Social. São necessárias, no mínimo, 171 assinaturas para apresentar o pedido da CPI.
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação que apura um desvio de R$ 6,3 bilhões através de descontos associativos não autorizados de aposentados e pensionistas entre os anos de 2019 e 2024. Durante a operação, foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária em 14 unidades da federação, incluindo o Distrito Federal. Até o momento, seis servidores públicos foram afastados de suas funções — entre eles, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que mais tarde pediu demissão do cargo.