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Sobra circo e falta pão enquanto Lula tenta resolver crise com propaganda

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No último dia 24, Lula fez um pronunciamento em rede nacional, que foi classificado pela oposição como propaganda antecipada para 2026. (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Há muita discussão sobre a vacina com conteúdo genético contra a Covid-19, parece que hoje o Brasil é um dos poucos países que obriga crianças a se vacinarem. Especialistas americanos insistem em que não se deve dar essa vacina, mas temos que aguardar as decisões do novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que é médico.

Imagino que ele, preocupado com a saúde das crianças brasileiras e dos brasileiros, deva avaliar tudo o que se apurou desde a aplicação das vacinas e as consequências dos imunizantes de RNA contra a Covid.

Não são as vacinas conhecidas, que são antigas, que já foram testadas, aplicadas. É a novidade, que foi aplicada sem a devida exigência de teste, porque estava todo mundo com pressa e em pânico. O pânico ajudou a cometer muitos erros, como a necessidade de fechar tudo, o distanciamento, a máscara e o tratamento.

O protocolo usado por muitos médicos brasileiros que salvaram milhares de vidas. Se tivesse sido usado por todo mundo, não teríamos o mesmo número de vítimas da Covid.

Brasil afunda e Lula se repete

O país enfrenta uma crise política e institucional. O presidente da República, que deveria ser o líder e resolver, não resolve, só piora. Existe dentro do próprio PT uma certa rebelião contra decisões do presidente Lula. Ele acha que a propaganda pode resolver os problemas, mas são as ações que resolvem. O que se diz e o que se faz é diferente.

Tem que fazer, não adianta só dizer, porque o dizer, como o próprio presidente sabe, sabe porque sente, mas ele não reconhece, que criar expectativas não adianta. Ele afirmava que seria a pessoa mais feliz do mundo se, quando terminasse o primeiro mandato, todos os brasileiros tivessem três refeições por dia.

Foi o mesmo discurso do segundo mandato. E Lula continua dizendo a mesma coisa. O programa Fome Zero, por exemplo, foi uma iniciativa da primeira gestão petista. A repetição do discurso mostra que a preocupação é só da boca para fora.

Lula não tem estrategista na cúpula do governo

Para tentar solucionar os problemas do governo, Lula colocou Sidônio Palmeiro, atual ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom, para fazer propaganda. A linha de frente do chefe do Executivo é formada pela primeira-dama, Janja, Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Sidônio, Rui Costa (Casa Civil).

Não tem nenhum cérebro como o do ex-ministro José Dirceu, por exemplo, um estrategista que consiga pensar em medidas não para o dia seguinte, mas com resultados duradouros, ainda sejam necessários sacrifícios. Lula está num ciclo vicioso, gasta mais com demagogia, populismo e fazendo caridade.

É preciso lembrar o que cantava Luiz Gonzaga, na música Vozes da Seca: A esmola humilha e “vicia o cidadão”. É melhor ensinar a pessoa, o ensino é a saída.

Conceito de cidadania

Também é preciso sacudir os pais em casa para que eduquem seus filhos para a cidadania, para adquirir as responsabilidades de cidadania e exercer a democracia e o poder que ela lhe confere. As pessoas não entendem bem como funciona a democracia e recebem as coisas pensando que o governo é bonzinho.

Não é, o governo está usando o dinheiro que você paga em tributos na lata de óleo de soja. Você paga imposto no álcool, na gasolina. Isso foi para o governo, que tem a obrigação de prestar bons serviços públicos: segurança pública, saúde, ensino, justiça, saneamento básico, que é ter água, esgoto, não ter mosquito, não ter dengue.

A saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado, está escrito na Constituição. Precisamos pensar a respeito dessas questões nesse dia de Carnaval, considerando a alegria tênue da população, com essa pressão toda sobre o bolso, sobre o estômago e sobre as liberdades neste momento no Brasil.