Recém empossado na presidência da bancada evangélica no Congresso Nacional, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos) reforça que a denominação política vai se colocar contra qualquer pauta do governo Lula (PT) que afronte princípios cristãos.
Contudo, sinalizou também que a frente parlamentar evangélica vai colaborar com o governo nos projetos que tem certeza que são para “abençoar o povo brasileiro”.
“Nosso relacionamento será republicano e aberto ao diálogo sem nos envolvermos em qualquer acordo que fira nosso propósito de defesa dos princípios cristãos, a vida, contra drogas, contra jogos de azar, contra o aborto, contra a perseguição das liberdades de culto e expressão entre outras prioridades da nossa fé”,
declarou Silas.
Silas assumiu nesta quarta-feira (2) o terceiro mandato à frente da bancada evangélica no Congresso. Apesar de ter feito campanha para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no ano passado, Silas tem feito acenos ao governo Lula.
Em entrevista, Câmara afirmou que tem vontade de trabalhar com todos os ministros do governo Lula.”Vou trabalhar com todos ministros e votar em todas as matérias que forem boas para o Brasil. Sem nenhum preconceito ou peso na consciência que isso venha me trazer algum tipo de prejuízo”, afirmou na ocasião.
Tanto é que o Governo mandou três ministros para acompanhar a solenidade de posse de Silas. Foi no segmento evangélico que Lula teve mais dificuldade em agregar apoio na eleição presidencial.
Na votação da reforma tributária aprovada na Câmara no mês passado, Silas foi um dos sete votos favoráveis do Amazonas em favor do projeto.
Silas é pastor evangélico da Igreja Assembleia de Deus no Amazonas, cuja liderança é de seu irmão, pastor-presidente Jonatas Câmara. “A Frente Parlamentar Evangélica está composta por 129 deputadas e deputados evangélicos e 19 senadores e senadoras,considerada a mais forte articulada frente no Congresso Nacional. Quero e vou honrar a confiança dos meus pares e também agradeço aos mais de 125 mil votos que me permitiram estar no sétimo mandato consecutivo no Congresso Nacional”, concluiu.
*Com informações A CRÍTICA
