A exoneração do servidor do TSE, Alexandre Gomes Machado pode ter sido motivado por perseguição política. Machado era Assessor do Gabinete da Secretaria Judiciária do TSE e foi exonerado, após apresentar falhas na fiscalização por parte do TSE na veiculação da propaganda eleitoral gratuita.
Especificamente na data de ontem (25) o servidor na condição do Coordenador do Pool de Emissoras do TSE recebeu um e-mail da emissora de rádio JM ON LINE no qual a rádio admitiu que havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação de Bolsonaro.
Machado comunicou imediatamente o fato para LUDMILA BOLDO MALUE chefe de gabinete do Secretário Geral da Presidência do TSE. Cerca de 30 minutos após comunicação a chefe do gabinete, foi informado, pelo seu chefe imediato, de que estava sendo exonerado, porém não lhe foi informado quanto à motivação.
Além de exonerado do cargo, o servidor foi conduzido por seguranças para o exterior do Tribunal, tendo ainda que entregar o seu crachá no ato da demissão.
Por conta disso, ele acredita que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita.
Apreensivo por ter se sentido vítima de abuso de autoridade e por temer por sua integridade física ou que lhe sejam imputados fatos desabonadores para desviar o foco de problemas na fiscalização de inserções por parte do TSE. Decidiu comparecer a Superintendência de Policia Federal para esclarecer os fatos.
*Informações foco no fato