O titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Petrucio Magalhães Júnior, participou, nesta terça-feira (01/08), da abertura do Seminário: China e Bioeconomia do Amazonas que aconteceu na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), no auditório Ernane Leão de Freitas.
Com o apoio da Sepror, o evento foi promovido pela Federação de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado do Amazonas (Unicafes), para apresentar aos seus associados uma consultoria de como firmar parcerias com a província chinesa Shandong, que tem o objetivo de investir no estado do Amazonas a partir de oportunidade de exportação, alimentação, energias renováveis, turismo ambiental, indústrias de máquinas e equipamentos agrícolas florestais e aquicultura.
Durante a abertura do seminário, o secretário destacou que “é uma oportunidade importante de fazer uma parceria com a província no que tange a importação e exportação de produtos regionais, uso das tecnologias do país e, principalmente, construir propostas para melhorar a vida do agricultor familiar”.
A presidente da Unicafes no Amazonas, Tatiane Valente, afirmou que o evento “representa um ato de unidade entre as organizações para apresentação de propostas unificadas de desenvolvimento, construídas de forma participativa e descentralizada, fortalecendo assim a participação das cooperativas da agricultura familiar em questões de grande impacto para o estado do Amazonas”, disse a presidente.
Sobre a pauta
A pauta do seminário apresentou as cadeias produtivas do Amazonas e o potencial de produção pelo olhar das cooperativas, destacando a necessidade de eleger Agricultura Familiar, o Cooperativismo Solidário e as políticas sociais como geradores centrais do desenvolvimento rural sustentável, objetivando o fortalecimento e consolidação de parceria com a província chinesa.
O representante da Per Capta- Conhecimento e Arte, empresa de consultoria voltada a negócios Brasil-China, Vladimir Milton Pomar, discorreu sobre as oportunidades oferecidas pelo mercado chinês e suas características e assinalou que a China, com índice médio de crescimento anual de aproximadamente 10% nas últimas três décadas, vai precisar cada vez mais do Brasil e de novas regiões brasileiras, fugindo do eixo Sul/Sudeste.
O consultor observou que as províncias chinesas devem ser o foco das empresas e produtores locais que querem ingressar naquele mercado ou atrair investidores. Debateu também com os participantes as formas de realizar negócios com a China que vão desde a participação em feiras e rodadas de negócios; estudo das diferenças e semelhanças em política tributária, burocracia e contabilidade; promoção em supermercados e mercados populares; relacionamento entre empresários governantes chineses e planejamento estratégico para ingresso no mercado chinês, com ações de curto, médio e longo prazos.
O evento contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Amazonas (Mapa/AM); Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti); Ministério do desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA/AM), e Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável (Idam).
FOTOS: Isaac Maia/Sepror