O campeão da África vai seguir na Copa, e a vítima acabou por ser o Equador. Sem o brilho dos dois primeiros jogos, a seleção equatoriana acabou por ser derrotada por 2 a 1, se despedindo do Catar.
Para os equatorianos, a eliminação pode parecer ainda mais dura pela forma como deixaram de vencer a Holanda em jogo que dominaram e tiveram gol anulado com boa dose de polêmica. Mas nesta terça-feira o placar foi justo para Senegal, que avança mesmo sem seu maior astro, Sadio Mané. Senegal em outro ritmo
A seleção equatoriana que foi destaque nos dois primeiros jogos da Copa parece não ter ido a campo no primeiro tempo contra Senegal. Sem conseguir deixar o campo de defesa na maior parte do tempo, a equipe sul-americana foi totalmente envolvida por um rival que parecia em outro ritmo, muito mais intenso.
O primeiro aviso veio logo aos três minutos. A jogada começou na esquerda e o passe de Jakobs percorreu linha paralela a da entrada da área até encontrar Gana Gueye. A finalização passou ao lado do gol, mas tão próxima da trave que certamente arrancou o grito do torcedor mais ansioso.
Com pressão alta a todo tempo, faltou a Senegal apenas aquela qualidade que Mané entregava ao time no ataque. Mas até nisto Equador colaborou. Quando Ismaila Sarr aproveitou falha defensiva para escapar na área em direção ao gol, Hincapié o atropelou e cometeu pênalti. Sarr converteu e colocou a seleção africana em vantagem.
Koulibaly encerra sonho equatoriano As entradas de Sarmiento e Cifuentes nas vagas de Alan Franco e Gruezo indicaram que Gustavo Alfaro não estava satisfeito com a postura do Equador. Nem poderia. E, de fato, a mudança foi evidente logo nos primeiros minutos depois do intervalo.
Os sul-americanos enfim foram vistos no ataque, com direito a chute de fora da área de Cifuentes para defesa de Mendy logo aos quatro minutos. O gol de empate veio na bola parada também. A cobrança de escanteio foi para a primeira trave, com desvio de Félix Torres para Moisés Caicedo, no segundo poste, empurrar para dentro.
Nem houve tempo para comemoração. Três minutos depois, Senegal estava na frente novamente. E mais uma vez em lance de bola parada. A falta na intermediária, pela direita, foi alçada para a área. A defesa afastou mal e a pelota sobrou limpa para Koulibaly encher o pé e estufar a rede.
