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Senadores do AM que usam CPI como palanque eleitoral podem se aliar a Lula no pleito de 2022

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A CPI da Covid, instaurada no Senado Federal para investigar a gestão do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na pandemia, terá implicações diretas nas eleições de 2022 e focados nisso dois senadores do Amazonas que compõem a cúpula da Comissão, Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD), tem usado o trabalho como palanque eleitoral para o próximo pleito. Além disso podem se aliar ao ex-presidente Lula, pré-candidato a presidente da República.

Desde o começo da CPI os dois tem trocado farpas com Jair Bolsonaro. Braga até tentou se associar ao mandatário, mas não teve êxito e vêm articulando nos bastidores a formação de uma base associando-se a “esquerda” para fazer frente nas eleições de 2022, quando pretende disputar o cargo de governador do Amazonas enquanto Omar Aziz vai lutar por sua reeleição no Senado.

Comenta-se nos bastidores que as eleições do próximo ano terão uma grande união de partidos como o PT, MDB, PSDB, PL, PSOL, PCdoB, PSD, Rede e Novo.

Apesar da falta de novidade nos discursos para 2022, os dois senadores focam em destaque na CPI já que enfrentam uma barreira de rejeição muito forte entre os eleitores devido suas imagens já desgastadas, uma vez que tiveram os nomes citados em investigações da Justiça Federal.

Os dois sonham com uma aliança que envolve o ex-presidente Lula, com quem caminharam juntos em 2010. Coincidentemente os três também foram investigados na Operação Lava-Jato, uma das maiores iniciativas de combate à corrupção e lavagem de dinheiro da história recente do Brasil.

Naquele ano, Braga renunciou o cargo de governador do Amazonas para se candidatar ao Senado, e abriu o caminho para o seu então vice, Omar Aziz, assumir o mandato e se eleger com uma folgada posição política no Estado. Depois de eleitos Braga, Aziz e a então senadora Vanessa Grazziotim (PCdoB) se empenharam para que a candidata de Lula à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), garantisse o segundo turno contra José Serra (PSDB).

A parceria garantiu a Eduardo Braga uma vaga como ministro no governo de Dilma Roussef entre 2015 e 2016.

Fonte: AMPOST