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Senador rasga o verbo, diz que Janja “passou de todos os limites” e Lula é “mandado”

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O senador criticou o governo, vê falta de credibilidade em Lula e defendeu Bolsonaro

O senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) expressou duras críticas à primeira-dama Janja da Silva em relação ao incidente envolvendo o presidente chinês Xi Jinping, acusando-a de “ultrapassar todos os limites”.

Nogueira argumenta que a defesa de Janja ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugere que o presidente está sob sua influência, o que, na visão do senador, prejudica a credibilidade do governo devido à interferência da primeira-dama.

“Passou de todos os limites. Algumas situações constrangeram o país, constrangeram a nossa diplomacia, constrange o próprio presidente, que nessa última vez foi desautorizado e desmentido publicamente pela primeira-dama. Eu, que tenho um carinho pelo presidente Lula, um respeito por ele, espero que ele reveja essa posição. Não tem mais cabimento”, disse, em entrevista à ISTOÉ.

A interferência da primeira-dama em reuniões ministeriais e sua participação ativa em decisões governamentais geram controvérsias.

“O Brasil elegeu o Lula, não foi a Janja. Então, por mais que você tenha que respeitar o papel da mulher e o papel do homem que está a seu lado, essas pessoas têm que ter um limite e essa imagem da pessoa mandada, que não tem autonomia, tem prejudicado muito a autoridade de um presidente da República. E isso tem que ser revisto e eu espero que isso ocorra o mais rapidamente possível”, ressaltou Ciro Nogueira.

“Muita gente pensa que o Lula está perdendo perdendo popularidade só por conta de inflação, porque não entregou a picanha, e não é isso. Eu vejo isso muito claramente nas pesquisas. O Lula hoje tem uma imagem de ultrapassado, antiquado e uma pessoa mandada. Isso tem acabado com a imagem. E é uma pessoa que não está dando mais esperança”.

Ciro Nogueira defendeu Bolsonaro das acusações de participar do plano de golpe de Estado arquitetado dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por comandar as ações golpistas.

Além dele, outros ministros do primeiro escalão de seu governo, como Walter Braga Netto e Augusto Heleno, também são acusados de participar do roteiro golpista.

Na época ministro-chefe da Casa Civil, a pasta mais importante do governo, Nogueira afirma ser impossível a arquitetação do plano sem seu conhecimento. Ele lembra ainda do princípio da greve dos caminhoneiros após o resultado das eleições de 2022 e justificou o pronunciamento do ex-presidente como uma prova de que não houve o intento de golpe.

“Como é que o ministro da Casa Civil não foi citado em nada e teve uma tentativa de golpe. Isso é impossível de ter acontecido. E eu presenciei algumas situações que foram muito importantes. E o ponto mais difícil dessa discussão toda foi quando estava tendo a greve dos caminhoneiros, que ali que eu me preocupei porque ia ter um caos, as pessoas iam ficar sem combustível, sem alimentos, os hospitais iam parar com falta de oxigênio, os aeroportos estavam parando”, afirma.

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