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Senador Plínio Valéria anuncia que pedirá informações aos bancos públicos e ao governo sobre desequilíbrio na distribuição do crédito rural

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Levantamento do BC mostra que dos R$229,484 bilhões repassados em 2021 para os estados, o amazonas recebeu apenas 0.8% , ou seja R$195,519 milhões

BRASÍLIA. Para mostrar a necessidade de brigar pela manutenção da Zona Franca de Manaus (ZFM), alvo de constante esvaziamento desde a posse do ministro da Economia, Paulo Guedes, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) leu na tribuna do Senado levantamento do Banco Central mostrando a baixa participação do Amazonas no volume de crédito rural do país e a dificuldade de geração de emprego e renda também no setor agrícola na região.

De acordo com o BC, o valor total de contratos relativos ao crédito rural nos estados, englobando todas as fontes oficiais como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), chegou a R$229,484 bilhões. Mas desse montante, o Amazonas recebeu uma fatia ínfima de R$195,518 milhões.
É o segundo menor montante em toda a Federação, perdendo apenas para o Amapá. No discurso, Plínio anunciou que irá procurar os bancos públicos citados para obter informações sobre o porque do valor repassado ao Amazonas corresponder a apenas 0,08% do total repassado aos demais estados da Federação.

“Eu pretendo clarear essa situação pedindo informação ao Banco do Brasil, à Caixa Econômica, ao BNDES, quem sabe assim eles possam me convencer de que não há má vontade para com o Amazonas, apenas burocracia. Exigem muito de nós”, protestou Plínio.

A falta de atenção do governo federal com os 104 mil empregos da ZFM, segundo Plínio , se repete também na burocracia para investimento em outros setores como o agronegócio no Amazonas. Ele diz que esse desequilíbrio na distribuição do crédito rural entre o resto do País e o Amazonas ajude um pouco aos brasileiros e brasileiras compreenderem por que os amazonenses tanto falam em Zona Franca.

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