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Sedecti propõe soluções planejadas e integradas para desenvolver Manaus rumo às cidades inteligentes

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O planejamento integrado de governos e outros setores pode contribuir para soluções inteligentes que possam ajudar Manaus e região a se tornarem cidades inteligentes (smart cities). Essa foi a proposta apresentada pelo titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Jório Veiga, durante o evento “Conneted Smart Cities” realizado na manhã desta terça-feira (06/04), em formato online.

O evento foi transmitido pela plataforma Connected Smart Cities, via canal no YouTube, e contou com a participação de representantes da Prefeitura de Manaus, da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), além de representantes do setor de inovação da capital.

Na oportunidade, Jório Veiga destacou que as tomadas de decisões para transformar a cidade de Manaus em uma smart city (termo em Inglês para cidade inteligente) é uma decisão que deve ser formulada de maneira integrada, por vários setores e não apenas pelos governos.

“As cidades inteligentes devem ser pensadas para proporcionar uma qualidade de vida melhor para a população. No entanto, é necessário um conjunto de esforços não apenas de governos (Estados, prefeituras e governo federal), mas sim, de toda a sociedade, do setor privado, da academia, do terceiro setor, enfim. É necessário que haja, principalmente, essa integração no planejamento entre Estado e município, fazendo com que essas iniciativas conversem entre si, no tempo e na fluidez corretas. O trabalho técnico tem que existir e ser cooperativo sempre”, destacou Veiga.

Outro ponto ressaltado pelo secretário foi no sentido de chamar a atenção para uma série de ações que a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Sudam, em parceria com o Governo do Amazonas, estão realizando junto aos setores do turismo, inovação e polo digital.

No contexto da infraestrutura, Jório Veiga fez um pedido para que os empresários do ramo de empreendimentos imobiliários invistam mais em obras de moradia no Centro da cidade, onde já existem infraestrutura e urbanização, além de movimentar mais aquela região que funciona apenas no período comercial.

FOTOS: Divulgação/Arte-Sedecti

Bioeconomia

Ainda sobre o setor econômico, o secretário Jório Veiga ressaltou que é preciso fortalecer o Polo Industrial de Manaus (PIM) trazendo novos produtos que tenham mais longevidade, com novas tecnologias, inclusive, nas áreas da sustentabilidade, como, por exemplo, a produção de equipamentos de energia solar e de micro e mini turbinas eólicas para vender num mercado crescente no mundo todo.

“Precisamos trazer outros produtos que a gente ainda não faz aqui e associá-los ao conhecimento da biotecnologia para que seja feita essa integração com a floresta. Além disso, também é possível gerar aqui outros vetores econômicos como o desenvolvimento de produtos da nossa base de bioeconomia amazônica. Hoje, já existem iniciativas nesse sentido, mas precisamos priorizá-las”,
apontou.

O polo digital de Manaus pode ter uma amplitude bastante importante, na visão de Veiga, ao enfatizar que alguns planejamentos do Governo do Estado consideram que a tecnologia desenvolvida em Manaus pode ficar entre as cinco maiores do Brasil, considerando aquilo que é gerado de produtos e softwares dentro do polo digital. Assim, esse setor seria responsável por 6% do PIB, além da bioeconomia que poderia responder por até 10% e o turismo poderia chegar a 8% do PIB do Amazonas.