Manaus/AM – Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o Governo do Estado disponibiliza, de forma gratuita, medicamentos para pacientes com esclerose múltipla que estejam cadastrados no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema).
Em 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla. Atualmente, de acordo com SES-AM, 115 pacientes, no Estado, recebem os oito tipos de fármacos especiais, de alto custo e de uso contínuo para o controle da enfermidade autoimune e crônica, que atinge o sistema nervoso central. As medicações, padronizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), são distribuídas para pacientes da capital e do interior, e podem chegar a valores de mercado de R$ 250 a R$ 60 mil. O Ceaf funciona, hoje, com aporte financeiro do Ministério da Saúde (MS) e do Governo do Amazonas.
A gerente de Assistência Farmacêutica do Amazonas, Gleice Baiocco, informa que as medicações, que integram a tabela do SUS para o tratamento da esclerose múltipla, são: Alentuzumabe; Betainterferona; Fingolimode; Fumarato de Dimetila; Glatirâmer; Natalizumabe; Teriflunomida, e Azatioprina. A gerente explica que esses remédios são entregues aos pacientes, de acordo com a prescrição médica, com agendamento mensal.
Gleice Baiocco destaca que, para fazer o cadastro junto ao Ceaf e ter acesso aos medicamentos, o paciente precisa ter o Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização (LME), receita, Classificação Internacional de Doenças (CID), que é dada pelo médico, além de exames específicos, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCTD).
É necessário, também, que o responsável pelo paciente apresente documentações pessoais, para realização do cadastro. Caso o paciente seja menor de idade, é preciso o representante legal para fazer a retirada da medicação. “No ato do cadastro, é feita uma avaliação da documentação. De acordo com a necessidade do paciente, alguns fazem retirada ou aplicação mensal, trimestral, semestral e até anualmente, conforme o caso”, explica Gleice Baiocco.