A proposta foi aprovada no plenário da CMM com os votos contrários dos vereadores Raiff Matos, William Alemão (Cidadania), Capitão Carpê (Republicanos), Amon Mendel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC).
O projeto causou grande atrito entre parlamentares da base e da oposição, que passaram grande parte da sessão tentando expor seus posicionamentos. Enquanto a oposição diz que o projeto vai impactar no preço da conta de luz, os governistas sustentam que se trata de uma atualização da taxa.
“Entendo a importância dos recursos para a expansão da rede e que não há inconstitucionalidade na medida, mas destaco que, neste momento, não podemos jogar essa conta para o bolso do contribuinte, do cidadão que já paga uma conta muita cara de energia. Também estamos num ano atípico, com uma pandemia que vigora há mais de um ano, com muita gente desempregada”,
justificou Raiff Matos.
Em seu voto contrário, Rodrigo Guedes insistiu que a aprovação da emenda ao projeto vai causar reajustes nas contas de energia da população.
“Não está escrito, mas na prática, terá o aumento sim da conta de luz, uma vez que o município precisa do aumento da arrecadação e quem vai pagar é a população, porque é o cidadão que paga imposto! Não há outro discurso, vamos deixar isso em planos limpos!”,
disse.
Também se manifestaram contrários à pauta os vereadores Amon Mandel (União Brasil); William Alemão (Cidadania) e Capitão Carpê (Republicanos).