Segundo o deputado, os frequentes casos de assaltos têm levado muitos lojistas a desistirem de manter seus negócios no local, resultando no enfraquecimento do comércio e na perda de empregos. “Na avenida 7 de Setembro, entre a Joaquim Nabuco e a Getúlio Vargas, só tem uma loja aberta. É bom que se diga que naquela área nasceram empresas como a Foto Nascimento e o Grupo Simões. É lamentável ver que o resultado de tudo isso são 38 mil empregos, outrora gerados no Centro, que hoje não existem mais”, lamentou Rozenha.
O parlamentar destacou ainda que o Centro de Manaus não está preparado para receber um grande fluxo de pessoas, sejam clientes ou turistas. Ele defende a criação de iniciativas para atrair restaurantes e bares, citando as intervenções do último plano diretor da capital, que revitalizaram áreas antes abandonadas.
“É muito bacana termos uma Ponta Negra bonita preparada para receber o povo de Manaus e os turistas, mas o berço comercial do Amazonas, a área que mais gera Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e emprego, não pode continuar da maneira que está. Como exemplo, temos as ações na área da Silva Ramos com a Japurá. Era uma região esquecida, que ninguém frequentava. Após as intervenções, chegaram restaurantes, bares e, hoje tem pessoas andando nas calçadas”, disse o deputado.
Conhecedor da dinâmica dos estabelecimentos no Centro, Rozenha defende ações que incentivem o retorno da atividade comercial na região. Para ele, a revitalização do interesse das pessoas pelas ruas da mais antiga área comercial de Manaus é essencial para garantir a circulação nas lojas. “Onde tem atividade econômica efervescente, tem segurança. E segurança não tem a ver com policiamento, mas com povoamento, loja aberta, cliente circulando, calçadas bem feitas, não alagamento das calçadas na região da Marechal Deodoro”, concluiu Rozenha.