O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) usou as redes sociais para iniciar sua prestação de contas do mandato à população amazonense. O parlamentar deixa a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) após cinco mandatos dedicados à defesa da saúde pública, das mulheres e dos milhares de trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM).
Ricardo Nicolau é o deputado que mais fez emendas para a saúde pública do Amazonas em 2022, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-AM). Ao todo, o parlamentar investiu mais de R$ 13,4 milhões de janeiro a agosto deste ano, visando melhorar o atendimento médico e a infraestrutura das unidades de saúde da capital e do interior.
Neste ano, o parlamentar também destinou recursos financeiros para os 62 municípios para que mulheres tivessem acesso ao exame capaz de prevenir diversas doenças, como o câncer de colo de útero. Os valores destas emendas chegam a R$ 4,6 milhões.
O Amazonas lidera o ranking nacional da doença e para que as amazonenses pudessem ter um atendimento específico para a prevenção, Ricardo Nicolau destinou, no ano passado, R$ 3,2 milhões para a criação e equipagem do Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero (Cepcolu), um projeto da Fundação Cecon que já está em construção graças à atuação do deputado.
“Vamos relembrar um pouco de tudo o que conquistamos juntos desde o início da minha vida pública. Presto contas a vocês de alguns dos nossos principais feitos enquanto deputado estadual do Amazonas nos últimos quatro anos. Nosso legado no parlamento fica. O cuidado com as pessoas continua”, destacou o deputado.
Defesa da ZFM e das mulheres
Diante dos decretos do governo federal que ameaçavam os mais de 500 mil empregos gerados pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), Ricardo Nicolau usou a tribuna da Aleam para cobrar ações efetivas em defesa do principal modelo econômico do Amazonas e, por meio de uma ação feita pelo seu partido no Supremo Tribunal Federal (STF), os empregos dos amazonenses foram preservados.
O deputado também é coautor da lei que aperfeiçoou a legislação sobre a violência obstétrica, em 2019, e autor da lei que pune agressores de mulheres com multas de até R$ 2 mil. A norma, que já está vigor desde 2021, contempla mulheres ameaçadas ou vítimas de violência física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.
“Contribuí com a política do meu estado. Não fiz 1% do que tive vontade, mas 100% do que tive oportunidade. Eu continuo o mesmo sonhador. Sonhador de um estado mais forte, de uma cidade melhor, mais próspera, com bons serviços públicos e com melhor qualidade de vida”, concluiu.
Foto: Vanda Cadilhe