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Ricardo Nicolau destaca importância do festival de Parintins para a economia e propõe maior investimento em outros municípios

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O parlamentar disse que é possível ampliar os investimentos em outros festivais, como as cirandas de Manacapuru e o festival Folclórico do Amazonas.

O deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) disse que é possível levar o exemplo do festival de Parintins para outros municípios do Amazonas como forma de promover a cultura local e gerar empregos e renda para a população. A expectativa é que o festival de Parintins gere aproximadamente R$ 100 milhões na economia da cidade neste ano.

O parlamentar defendeu que haja mais incentivos e recursos, tanto do governo do Estado como da iniciativa privada, para os outros festivais que ocorrem em cidades do interior. Nos últimos quatro anos, Ricardo Nicolau tem destinado verbas de emendas em apoio às cirandas de Manacapuru.

O deputado explica que o investimento público atrai o setor privado, o que amplia a circulação de recursos nos municípios.

“Apoiar o Festival de Cirandas é um compromisso meu. É preciso buscar, também, o patrocínio da iniciativa privada, assim como ocorre no Festival de Parintins. Continuo à disposição para ajudar. Apoiar a cultura popular significa fomentar o turismo local e gerar emprego e renda no interior, que tanto precisa de investimento para se desenvolver”, ressalta.

Além dos bois-bumbás e da Cirandas, o Amazonas possui ainda o Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani); Ecofestival do Peixe-Boi em Novo Airão; Festival do Peixe Ornamental em Barcelos; Festas do Cupuaçu em Presidente Figueiredo; Festa do Verão em Maués; e o próprio Festival Folclórico do Amazonas, realizado em Manaus.

Festivais de bairros

De acordo com Ricardo Nicolau, o governo do Amazonas não possui uma política permanente de fomento à cultura popular e isso prejudica quem acredita nesses eventos. O parlamentar, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), defendeu, ainda, mais investimentos em movimentos folclóricos populares nos bairros de Manaus como forma promover a economia local.

“A Cultura foi muito prejudicada com a pandemia de Covid-19. Foi o primeiro setor que parou e o último que voltou após a queda do número de mortes e casos. Infelizmente, o governo do Estado não tem uma política de apoio à cultura popular. Vemos uma tradição de vários municípios, como Parintins e Manacapuru. Porém, existem os festivais de bairros que não têm ajuda. Antigamente, havia competição entre bairros e, hoje, não ocorre mais com a mesma intensidade. É preciso investir na cultura popular, não é só festa. Essa atividade gera empregos. É toda uma cadeia produtiva”, enfatiza.

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