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Ricardo Nicolau defende ZFM e cobra mais recursos federais: “O Amazonas arrecada muito e recebe pouco”

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O parlamentar propõe um debate público sobre novas alternativas econômicas que possam tornar o modelo mais competitivo e menos vulnerável.

A defesa firme da Zona Franca de Manaus (ZFM) e dos milhares de empregos gerados pelo modelo econômico, além da cobrança por mais recursos federais fizeram parte do discurso do deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade) durante o lançamento da sua pré-candidatura ao governo do Amazonas nas eleições deste ano. O evento ocorreu na sexta-feira, 4, e marcou a filiação do parlamentar no partido com a abertura da janela partidária.

Ricardo Nicolau assegurou que será intransigente na defesa do povo do Amazonas e dos empregos gerados pela ZFM dentro e fora da capital amazonense. Na semana passada, o um decreto federal publicado no Diário Oficial da União (DOU) reduziu em 25% a alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) o que, na prática, retira a competitividade do modelo econômico e ameaça mais de 500 mil empregos diretos e indiretos, dos quais 107 mil apenas no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Sem abrir mão do modelo ZFM, o agora pré-candidato a governador propõe um debate público sobre novas alternativas econômicas que possam tornar o modelo mais competitivo e menos vulnerável.

“Vamos juntos fazer, com altivez, a defesa do Amazonas. O estado tem como pilar central a Zona Franca, que recebeu um ataque frontal com a redução do IPI. Temos que ter a coragem de mostrar a importância da Zona Franca. Os governos anteriores não criaram as condições para que o modelo se mantivesse competitivo. A indústria do Amazonas é de alta tecnologia. A Zona Franca conseguiu preservar a floresta. O que precisamos é, além de defender o modelo, gerar alternativas econômicas, o que passa por novos produtos e pelo setor mineral. A defesa do Amazonas é a defesa do estado brasileiro”, disse.

Para Ricardo Nicolau, o governo federal também precisa garantir uma distribuição justa de recursos financeiros.

“O Amazonas é o único estado do norte e nordeste que arrecada mais do que recebe e é preciso que o governo do Estado possa encampar essa luta para que o governo federal invista mais aqui. Na aposentadoria rural e no repasse per capita do SUS, por exemplo, somos os menores. É preciso que a gente mostre isso de forma clara”, cobrou.

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