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Relembre lance de Flamengo x Santos que fez Bruno Henrique ser indiciado pela Polícia Federal

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Camisa 27 levou dois cartões amarelos consecutivos e levantou suspeitas de ter beneficiado apostadores

Bruno Henrique foi indiciado, nesta terça-feira, pela Polícia Federal, por estelionato e fraude, ao ter recebido dois cartões amarelos suspeitos na partida entre Flamengo e Santos, pela 31ª rodada do Brasileirão de 2023, e ter supostamente beneficiado apostadores. O lance aconteceu já nos acréscimos do segundo tempo do jogo disputado no Mané Garrincha, em Brasília.

O time paulista venceu por 2 a 1 naquela ocasião, e a expulsão do camisa 27 aconteceu repentinamente. Primeiro, o atacante tenta cometer uma falta em Soteldo, após levar uma caneta próximo ao escanteio, e recebe o cartão amarelo por isso.

Imediatamente, ele se aproxima do árbitro Rafael Rodrigo Klein e reclama acintosamente, chegando com o rosto próximo a ele. Klein retira o segundo amarelo do bolso e expulsa Bruno Henrique.

Segundo informado inicialmente pelo site Metrópoles, a PF identificou dez pessoas envolvidas no esquema, sendo três com relações familiares com Bruno: o irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três apostaram na partida.

O portal publicou reproduções de conversas entre o jogador e seu irmão, em que Bruno Henrique aparece avisando a data em que receberia o cartão amarelo. É justamente na partida contra o Santos. Numa das trocas de mensagens, Bruno garante que não receberia o cartão antes: “Não vou reclamar”, “só se eu entrar duro em alguém”, escreve o jogador. Na partida, Bruno recebeu o amarelo e reclamou com o árbitro, levando à segunda advertência e ao cartão vermelho.

Os investigados foram alvos de operação de busca e apreensão em novembro do ano passado. Na ocasião, Bruno Henrique teve o celular apreendido. O aparelho foi um dos analisados pelos do agente, assim como o de Wander.

O caso vinha sendo investigado desde novembro do ano passado pela PF e pelo Ministério Público, quando três casas de apostas detectaram volume e movimentações anormais de apostas em cartões para o atacante na partida.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) chegou a abrir uma investigação no ano passado, que acabou arquivada. Na época, o tribunal explicou que foi avisado pela Conmebol e levou o caso à Sportradar, que não apontou irregularidades na partida.

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