Nesta quarta-feira (7), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição no Senado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que a Corte torne o presidente Jair Bolsonaro inelegível. O pedido teria por base uma “má gestão” das contas públicas.
Ao pedir a rejeição das contas do atual governo, Randolfe falou sobre um corte de recursos para o Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) e a bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
O parlamentar solicitou ainda aos ministros do TCU para apurar se o presidente teria subestimado despesas obrigatórios no Orçamento para aumentar os gastos durante as eleições.
Para Randolfe, “foi um calote estratégico para favorecer os cúmplices. O governo sabia que não havia espaço para o orçamento secreto, mas incluiu mesmo consciente de que isso afetaria o pagamento de despesas obrigatórias essenciais”.
“É imprescindível que as condutas sejam apuradas sejam efetuadas e os agentes envolvidos sejam prontamente responsabilizados, sob pena de violação direta das contas públicas e dos princípios basilares que regem o orçamento público”, apontou o senador.