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Quem é o verdadeiro alvo da fiscalização do Pix

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Medida imposta pelo governo afeta donos de pequenos negócios, como manicures, motoboys e quitandeiros

No Brasil, a imprensa tradicional se prestou a endossar as pautas de interesse do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A mais recente delas, por exemplo, envolve o Pix.

Desde 1º de janeiro, a Receita Federal passou a receber informações sobre transações financeiras que ultrapassem R$ 5 mil mensais para pessoas físicas. Depois de anunciar a medida, a equipe de comunicação do presidente Lula alegou que não haveria cobrança de imposto nessas transações via Pix.

A imprensa tradicional, por sua vez, publicou reportagens para alertar sobre a divulgação de fake news sobre o assunto. Os jornais alegam que os próprios brasileiros estariam afirmando que haveria cobrança de imposto sobre essas transações. Mas não é disso que se trata.

Como mostram os vídeos abaixo, o foco do governo não é o grande empresário. É, sim, o dono de pequeno negócio. É o motoboy, a manicure, o quitandeiro, o vendedor de cachorro-quente e o motorista de Uber. Esse grupo de profissionais, atualmente isento do Imposto de Renda (IR), passaria a ter de pagá-lo. Não haveria tributação direta sobre o Pix, mas abriria espaço para a cobrança do IR.


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