Não faltam aspectos sórdidos na guerra armada pelo consórcio Lula-STF, as classes intelectuais e a maioria dos veículos de comunicação para impor a censura no Brasil. Entre todos, porém, há um especialmente abjeto: o uso deliberado das crianças, e das agressões que recebem no lado escuro da internet, como moeda de troca do regime para o mais perverso ataque à liberdade de expressão na história deste país.
Esse tipo de baixeza exige governos criticamente desprovidos de qualquer tipo de senso moral – e o governo Lula, somado ao atual STF, é o lugar perfeito para se encontrar gente com esse perfil, e a disponibilidade para a prática de crimes contra direitos individuais e liberdades públicas. No Complexo do Alemão a coisa mais fácil deste mundo é encontrar garotos para passar drogas. No regime em vigor, há a mesma oferta de censores.
Ninguém, lá, é capaz de citar uma única realização, uma só que seja, que tenha tido alguma utilidade para a população em dois anos e meio de casa. Em compensação, nunca houve num governo brasileiro, nem na ditadura militar, tanta gente obcecada pela tara de censura. É AGU, é Ministério Público, é Polícia Federal, é gente do PT, é Alexandre de Moraes, é artista da Lei Rouanet, é Lula, é Janja, é o guarda da esquina.
Em todos esses anos de esforço pela censura, nem uma vez o regime tomou qualquer medida de censura contra pedófilos, pornógrafos e outros tarados. É o oposto: 100% dos atos de Alexandre de Moraes cassando perfis puniram manifestações de opinião contra o regime
Lula quer impor a censura no Brasil desde 2003; queria, na época, um sinistro “Conselho Nacional de Jornalismo” para fazer esse trabalho sujo. Flopou total. Tentou, depois, uma lei celerada de “regulamentação das redes sociais”, para calar não mais os jornalistas, mas a população inteira do Brasil – mesmo porque nove entre dez jornalistas são hoje a favor do regime, abertamente ou dento do armário. A lei não passa nem morta no Congresso. Foram então direto ao STF, pedindo um decreto judiciário para criar a censura que perseguem há mais de vinte anos.
A parte mais vil dessa empreitada é a desculpa de que as redes sociais devem ser “regulamentadas” para “proteger as crianças” da pornografia infantil, da pedofilia e de outros comportamentos aberrantes. Mas não é disso que se trata. Em todos esses anos de esforço pela censura, nem uma vez, nenhuma mesmo, o regime tomou qualquer medida de censura contra pedófilos, pornógrafos e outros tarados. É o oposto: 100% dos atos de Alexandre de Moraes cassando perfis, suprimindo conteúdos e tantas outras barbaridades puniram manifestações de opinião contra o regime.
Há gente exilada do Brasil pelos decretos de Moraes, com passaportes cassados, contas no banco bloqueadas, pedidos de extradição, ameaças de prisão, multas impossíveis de pagar – tudo sem processo legal. Mas não há um único pedófilo ou qualquer tipo de transviado que tenha sido incomodado até hoje pelo STF, por Lula e a PGR.
A ideia fixa do regime tem duas faces. A primeira é cumprir o mandamento número 1 das ditaduras – nunca existiu, nem vai existir, uma ditadura com liberdade de expressão e o que o consórcio Lula-STF está montando hoje no Brasil é exatamente isso, uma ditadura. A segunda é a proximidade das eleições. O regime não quer ou não pode suprimir as eleições de 2026, e por isso precisa desesperadamente das redes sociais.
Lula, o STF e a esquerda são nulos nas redes; todas as suas tentativas de enfrentarem críticas, notícias, piadas, opiniões etc. na internet, numa disputa igual para igual com a oposição, foram um fracasso patético. Para resumir a ópera: o deputado Nikolas Ferreira teve 300 milhões de acessos quando denunciou a tentativa de devassa no Pix; outros 100 milhões na roubalheira do INSS que envolve o irmão de Lula. A resposta do regime foi de dar pena. É disso que se trata – calar Nikolas e todos os que discordam. Não tem nada a ver com crianças.