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Promessa de Lula, preço médio do quilo da picanha fica mais caro no Brasil em 2024

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O preço médio do quilo da picanha subiu 2,45% no primeiro semestre deste ano e atingiu a marca de R$ 71. O dado é de um levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA), divulgado pelo site Poder360 na última segunda-feira (15).

De acordo com o levantamento, o valor do quilo do corte em 2023 era de R$ 69,30, o que significa que o salário mínimo vigente durante a maior parte do ano passado, de R$ 1.320, permitia que os brasileiros adquirissem 19,1 quilos de picanha. Já no primeiro semestre deste ano, esse número teve uma leve alta e chegou a 19,9 quilos.

O melhor resultado da série histórica do IEA foi em 2019, o primeiro ano do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ainda sem o impacto da pandemia na economia, os brasileiros poderiam adquirir cerca de 23 quilos de picanha em uma época em que o salário mínimo estava em R$ 998 e o preço do corte da carne era de R$ 43,50.

As discussões sobre o preço da carne voltaram a acontecer nos últimos dias após a Câmara dos Deputados aprovar o principal texto de regulamentação da reforma tributária. Durante as deliberações, foi aprovado um destaque do Partido Liberal (PL) que determinou alíquota zero para as proteínas animais.

Após a votação, deputados de esquerda e ligados ao governo tentaram enaltecer o presidente Lula (PT) pela isenção do imposto da carne. No entanto, o que foi ocultado é que o próprio Ministério da Fazenda tentou barrar essa proposta, mas acabou falhando.

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