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Professor é investigado por oferecer dinheiro em troca de fotos íntimas de crianças em Manaus

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O autor se relacionou com mães de alunos para se aproximar das vítimas e cometer os crimes

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), deflagrou, na quarta-feira (09/04), a Operação Coração de Isca que examinou nos cumprimentos de mandados de prisão temporária, busca e apreensão, busca pessoal e quebra de sigilo telemático de um professor, 30, investigado por favorecimento da prostituição, estupro de violação e armazenamento de pornografia infanto-juvenil de suas alunas de 8 anos. A prisão ocorreu em Manaus.

O caso foi apresentado durante coletiva de imprensa, nesta quinta-feira (04/10), na sede da Delegacia Geral. Conforme a delegada Déborah Ponce, adjunta da Depca, as investigações iniciaram após uma denúncia em relação ao crime de favorecimento à prostituição de crianças e adolescentes, envolvendo um professor da rede municipal, cujas vítimas seriam suas alunas.

“O professor costumava se relacionar com mães de alunos para chegar até as vítimas. Traduziu conhecimento de que ele chegou a oferecer dinheiro para uma mulher, sem ligação alguma com as vítimas e com quem ele também se relacionava, para que ela obteve fotos das alunas, o que configura crime de favorecimento a prostituição de crianças e adolescentes. Essa mulher também está sendo investigada”, contou Deborah Ponce.

Segundo a delegada, no decorrer das investigações, foram reveladas acusações claras de intenção do suspeito em explorar sexualmente as vítimas, oferecendo vantagens econômicas e caracterizando o crime de estupro de vulnerável. Foi solicitado ao Poder Judiciário os mandados e, na quarta-feira, a Depca deflagrou a operação para cumpri-los.

“Apreendemos o celular do suspeito, e após quebra de sigilo telemático, foram encontrados arquivos contendo pornografia infantil. Diante disso, foi efetuada também a prisão em flagrante pelo crime de armazenamento de imagens de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, afirmou.

Ainda segundo a delegada, ele já respondeu à Justiça por um estupro de vulnerabilidade de uma menina de 11 anos, e também é suspeito de cometer o mesmo crime contra outras crianças e adolescentes, que ainda estão sendo investigados.

Procedimentos

O homem responderá por violação de vulnerabilidade, favorecimento de prostituição e armazenamento de pornografia infanto-juvenil. Ele ficará à disposição da Justiça.

FOTOS: Erlon Rodrigues/PC-AM