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Presidente dos EUA, Joe Biden, desembarca em Manaus neste domingo (17); veja vídeo

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Agências como CIA, FBI e NCA atuam junto às Forças Armadas e à Polícia Federal para garantir segurança de presidente dos EUA no Brasil

O presidente dos EUA, Joe Biden, desembarcou no aeroporto de Manaus na tarde deste domingo (17) para iniciar os compromissos no Brasil. Primeiro, o democrata visitará a Amazônia e, depois, seguirá para o Rio de Janeiro, onde participa do G20.

Biden é o primeiro presidente americano em exercício a visitar a floresta. Ele fará um passeio aéreo pela região. O avião presidencial pousou por volta de 12h30 no horário local (13h30 no horário de Brasília).

Democrata também vai visitar o Museu da Amazônia. Segundo agenda divulgada pela Casa Branca, o representante dos EUA encontrará líderes indígenas e pesquisadores, e visitará o Musa —que ocupa uma área de 100 hectares em Manaus e é considerado um museu vivo, de floresta nativa. Durante a viagem, Biden também assinará uma proclamação instituindo 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação nos EUA.

Veja o momento da chegada em solo Manauara

Presidente anunciou investimento de US$ 50 milhões (cerca de R$ 289 milhões) para o Fundo Amazônia. Segundo o comunicado da Casa Branca, as contribuições totais do país para o projeto chegarão a US$ 100 milhões (R$ 579 milhões). No entanto, o valor está sujeito à aprovação do Congresso norte-americano. O Fundo Amazônia é o esforço de cooperação internacional mais significativo para preservar a floresta tropical, financiado principalmente pela Noruega.

Valor está longe da promessa de US$ 500 milhões à Floresta. Com isso, o democrata deve encerrar o mandato sem conseguir cumprir o anúncio feito em abril de 2023 e que previa a contribuição ao longo de 5 anos.

Recursos americanos

Além do aporte ao Fundo Amazônia, Biden anunciou as seguintes medidas:

  • investimento de US$ 50 milhões para o Fundo Amazônia;
  • lançamento da Coalizão de Financiamento para Restauração e Bioeconomia do Brasil;
  • novo investimento nos maiores projetos de reflorestamento na Amazônia;
  • apoio ao Tropical Forest Forever Facility;
  • alavancar a demanda por créditos de carbono florestal de alta integridade;
  • novo acordo de cooperação entre DFC e BNDES;
  • lançamento de um laboratório de investimento em soluções baseadas na natureza;
  • lançando de alianças para a Amazônia;
  • fornecimento de US$ 2,6 milhões ao Rainforest Wealth Project pela USAID;
  • investimento de US$ 4 milhões para apoiar novos modelos de negócios que mantêm as florestas em pé enquanto beneficiam empresas e famílias locais;
  • investimento de US$ 1,4 milhões na Assobio (Associação dos Negócios de sócio-bioeconomia da Amazônia);
  • investimento de US$ 2,8 milhões na atividade de Agricultura Regenerativa para a Conservação da Amazônia (ARCA);
  • apoio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para melhorar a eficiência dos fertilizantes;
  • doação de US$ 2,5 milhões para a Nature Conservancy (TNC), que está apoiando esforços para reduzir o desmatamento, por meio do Departamento de Estado;
  • parceria com o governo do Brasil para combater a extração ilegal de madeira e comércio associado;
  • apoio da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) nos esforços de mapeamento de áreas de queimadas em tempo quase real para o Laboratório de Sensoriamento Remoto da Universidade Federal do Rio de Janeiro;
  • investimento da USAID de US$ 7,8 milhões em sua parceria de longa data com o Serviço Florestal dos EUA para fortalecer o gerenciamento de incêndios no Brasil;
  • investimento da USAID de US$ 1,9 milhão para lançar a Aliança dos Povos Indígenas para as Florestas da Amazônia Oriental;
  • expandir o suporte para programas existentes nos EUA, incluindo os povos indígenas;
  • investimento da USAID de US$ 4 milhões para lançar a atividade Tapajós pela Vida;
  • investimento da USAID de US$ 1,4 milhão para lançar o Projeto de Bem-Estar e Gestão Territorial nas Bacias dos Rios Negro e Xingu;
  • investimento da USAID de US$ 2,6 milhões para lançar a atividade de Gestão Territorial Indígena Integrada;
  • lançamento de sistemas avançados de energia carbono zero na Amazônia;
  • promover a cooperação em saúde única no Brasil e na Bacia Amazônica;
  • fornecimento de US$ 1,4 milhão para reduzir a atividade criminosa organizada relacionada à mineração ilegal e ao tráfico de mercúrio.