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Prefeitura promove mobilização contra o Aedes aegypti na zona Norte de Manaus

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Mobilização contra o Aedes aegypti na zona Norte de Manaus

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu nesta quarta-feira, 7/12, no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, no bairro Cidade Nova, zona Norte, ações educativas para prevenção e controle do Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, zika e chikungunya.

Segundo a gerente de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores da Semsa, Alinne Antolini, o evento finalizou a programação da Semana Estadual de Mobilização contra as Doenças Transmitidas pelo Aedes, realizada em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), iniciada no dia 1º de dezembro.

“Hoje estamos desenvolvendo a programação final com mobilização da população, exposição do ciclo biológico do Aedes e do equipamento utilizado no controle vetorial, além de abordagem da população com ações de Educação em Saúde. A Semsa desenvolveu várias atividades desde o início de dezembro em parceria com escolas, os Distritos de Saúde das áreas urbana e rural de Manaus, com o apoio das unidades de saúde e o Programa Saúde na Escola, com o objetivo de orientar a população sobre a necessidade de aumentar os cuidados para o controle do Aedes aegypti”, informou Alinne Antolini.

Durante a programação de encerramento, a diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador (Dvae/Semsa), Marinélia Ferreira, destacou que, apesar da redução de mais de 50% dos casos de dengue este ano, em comparação com o ano passado, o mais importante é que a população mantenha os cuidados necessários para evitar a proliferação do mosquito.

“Manter o ambiente de casa e do trabalho livre de recipientes que possam acumular água e favorecer a reprodução do Aedes deve ser um trabalho contínuo, durante todo o ano. A recomendação é que os moradores utilizem 10 minutos na semana para vistoriar cada lugar onde o mosquito pode colocar seus ovos, eliminando o criadouro. Como o mosquito leva de sete a dez dias para chegar à fase adulta, realizar a vistoria uma vez na semana é o suficiente para evitar a proliferação do Aedes e o risco de doenças”, afirmou Marinélia Ferreira.

O chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS, Elder Figueira, informou que o Amazonas registra esse ano uma redução de 36% nas doenças transmitidas pelo Aedes e que o objetivo é reduzir cada vez mais o número de casos das doenças.

“O importante é trabalhar para manter a redução de casos. Estamos no período sazonal com mais chuvas e, com mais chuvas, há mais depósitos como criadouros do mosquito. As ações de controle estão sendo intensificadas e é preciso chamar a população para trabalhar em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e as secretarias municipais para o combate ao Aedes”, destacou Elder Figueira.

Casos

O município de Manaus registrou, entre janeiro e novembro deste ano, 1.033 casos confirmados de dengue, 60 casos de zika vírus e 41 casos de chikungunya.

De acordo com o chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores da Semsa, Alciles Comape, o número de casos das três doenças este ano, em Manaus, apresenta uma redução de 40% em relação ao ano passado, sendo que a perspectiva é encerrar o ano com uma redução de 50%, mas que a população deve manter a atenção para o controle da doença, considerando o período sazonal para o aumento de casos das doenças.

“Fizemos um levantamento e detectamos um pequeno acréscimo de casos de dengue no mês de novembro, principalmente nos bairros do Coroado, São José e Petrópolis. A Semsa já orientou os profissionais de saúde desses bairros para intensificar as ações e os moradores devem reforçar os cuidados. Normalmente, o período com maior registro de casos é de janeiro a março. E para continuar a redução de casos, é necessário sempre reforçar o controle do Aedes no início de cada ano”, alertou Alciles Comape.

A dona de casa Sabrina Damasceno, de 22 anos, participou da ação no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, e disse que manter o ambiente de casa livre de possíveis criadouros do Aedes aegypti é prioridade, principalmente por causa da filha de quatro anos.

“Sempre olho o quintal para ver se tem água parada, limpo, viro as garrafas e as tampas, fecho o tanque de água. Criança sempre deixa brinquedos espalhados e tem que virar tudo para não ter água parada. Nesse período de chuva, que chove quase todo dia, tem sempre que olhar para não ter água parada mesmo”, afirmou Sabrina.

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