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Prefeitura de Manaus quer ajuda do Governo do Amazonas para retirar flutuantes do Tarumã

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Afirmou Thiago Calandrini dos Anjos, procurador-chefe da Procuradoria de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Imobiliário (PMAUPI/ PGM).

Manaus/AM – Para evitar bloqueio de R$ 15 milhões nas contas do município referentes às multas por conta do descumprimento da decisão do Ministério Público do Amazonas (MPAM), que ordenou a “limpeza” do rio até o fim do ano passado, a Prefeitura de Manaus comunicou à Justiça, na manhã desta segunda-feira (19), que não tem condições de retirar sozinha os flutuantes do lago do Tarumã-Açu, na margem esquerda do Rio Negro.

O município afirma que a ação deve ter a participação de órgãos estaduais, como a Polícia Militar, em razão da resistência que ocorrerá no local no momento do desmonte.

Afirmou Thiago Calandrini dos Anjos, procurador-chefe da Procuradoria de Meio Ambiente, Urbanismo e Patrimônio Imobiliário (PMAUPI/ PGM).

De acordo com o procurador, o caso é complexo e precisa da participação do Governo do Amazonas. Segundo Thiago dos Anjos, a prefeitura teve “extrema dificuldade” em cumprir a ordem por conta da seca severa que atingiu o estado no ano passado e por não ter força policial para resguardar a segurança de servidores.

Retirada

A retirada dos flutuantes do Tarumã-Açu até o dia 31 de dezembro do ano passado foi ordenada pelo juiz Moacir Pereira Batista em julho do mesmo ano. O magistrado determinou que a retirada ocorresse por fases, iniciando por aquelas utilizadas para lazer, recreação ou locação por temporada, diária ou final de semana.