O município de Humaitá, tem registrado um aumento expressivo nos casos de malária em 2025. De acordo com o Boletim nº 10 do Informativo de Malária, divulgado pela Semsa – Secretaria Municipal de Saúde, 1.068 casos da doença foram confirmados até o dia 22 de maio. Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 713 casos, houve um crescimento de 49,79%.
O pico da transmissão ocorreu em março, com 387 casos contabilizados no mês. Em maio, até o dia 22, foram notificados 158 novos casos. As localidades com maior incidência no mês incluem Santa Maria Auxiliadora (Ipixuna), com 15 casos; Aldeia Piquiá e Paraíso (BR-230, Humaitá-Apuí), com 13 casos cada; Lago do Antônio (12), Castanhal no Lago do Uruapiara (7), Lago do Puruzinho (7) e Maici (BR-230), também com 7 casos.
Diante da crescente preocupação, a Prefeitura de Humaitá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação de Vigilância em Saúde do Governo do Estado, lançou nesta segunda-feira, 26, uma nova metodologia para o combate à malária no município.
A estratégia inclui o uso da tafenoquina no tratamento dos pacientes e a implementação de testes para deficiência da enzima G6PD, uma condição genética que pode causar efeitos colaterais graves em indivíduos que tomam determinados medicamentos antimaláricos.
O objetivo é garantir um tratamento mais eficaz e seguro, além de reforçar a vigilância ativa nas comunidades mais afetadas. As autoridades de saúde intensificaram os trabalhos, principalmente no interior com ações rápidas de resposta aos casos registrados. Estão sendo realizados exames, dispensação de medicamentos, busca ativa e rastreamento de casos.
A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância de procurar atendimento médico imediato ao apresentar sintomas como febre, calafrios, dores no corpo e mal-estar, principais sinais da malária.
Com informações da Semsa