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Prefeito Keitton Pinheiro entra na mira do MP-AM após morte de 03 recém-nascido e violência obstétrica no Hospital regional do município de Coari

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O promotor Rafael Augusto Del Catillo Fonsceca determinou o regime de urgência eletivo e de mutirão, para a presença desses profissionais na maternidade.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM), determinou que a prefeitura de Coari, administrada pelo sobrinho do ex-prefeito Adail Pinheiro, o prefeito Keitton Pinheiro, a garantir a presença de médicos especialistas, para a realização de procedimentos dentro da maternidade do município.

O MP-AM obriga com isso, que médicos cirurgiões, obstetras e anestesistas estejam na maternidade para a realização de procedimentos médicos, após denúncias denúncia formulada pelo Conselho Tutelar de Coari informando fortes indícios de possível negligência médica, que acarretou a morte de 03 (três) recém-nascidos, além de suposta “violência obstétrica” praticada por um médico do hospital municipal.

“O termo ‘violência obstétrica’ é equivocado, pois ele dá uma ideia errada do problema, já que transfere a responsabilidade dos problemas da assistência unicamente para os médicos e profissionais da saúde, isentando o gestor público da sua culpa, quando na verdade o cenário que temos é: falta de estrutura nas unidades de saúde, falta de insumos, medicamentos, equipamentos etc., e uma formação de médicos de qualidade duvidosa”, finalizou o Promotor de Justiça.

O promotor Rafael Augusto Del Catillo Fonsceca determinou o regime de urgência eletivo e de mutirão, para a presença desses profissionais na maternidade.

“A assistência à saúde obstétrica no Amazonas é lastimável, salta aos olhos os casos de má assistência relatados nas denúncias, situação que demonstra a precariedade da estrutura de saúde e existência de profissionais mal preparados”, explicou o Promotor de Justiça Rafael Del Castillo da Fonseca.

Cleiton Pinheiro, que é primo dos deputados Adail Filho e Mayara Pinheiro, ainda não se pronunciou sobre as denúncias, e deve responder criminalmente pela negligência com a maternidade em Coari.

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