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Plínio Valério denuncia venda de reserva de urânio e anuncia que vai entrar com ação para impedir venda

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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) anunciou que entrará com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para exigir explicações sobre a omissão do órgão após a empresa China Nonferrous Trade Co. Ltda (CNT), subsidiária da China Nonferrous Metal Mining Group Co, comprar a maior reserva de urânio, localizada na mina do Pitinga em Presidente Figueiredo, interior do Amazonas.

“Nós vamos levar a denúncia adiante, não vai ficar só nisso. Vamos entrar com uma ação, principalmente junto ao Ministério Público Federal, que é tão ligeiro em atrapalhar a exploração de gás e potássio no Amazonas, e passou batido agora na venda do urânio para os chineses”, declarou Plínio Valério.

O senador criticou o Ministério Público que autorizou a exploração de urânio pelos chineses e as dificuldades enfrentadas por projetos de potássio em Autazes e gás natural no município de Silves.

A venda foi realizada na última segunda-feira (25) e avaliada em R$ 2 bilhões, foi considerada como uma agressão à soberania do país. Plínio Valério disse que a compra representa risco estratégico para o uso do urânio na fabricação de armas nucleares.

“Todos sabemos que a exploração de urânio é monopólio estatal. Criamos a Indústrias Nucleares do Brasil (INB) para isso. O que me assusta é que o MPF, a Funai e o Ibama parecem não saber que os chineses agora vão explorar urânio no Brasil”, finalizou.

A reserva de urânio foi comprada pela CNT da empresa peruana Minsur S.A., empresa peruana que controla a mineradora Taboca. Foi assinado um acordo para transferência de 100% das ações.

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