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Plínio Valério anuncia que já conseguiu 37 assinaturas para criação da CPI das ONGS na Amazônia

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Plínio ressaltou que drama dos Yanomami revela urgência de investigar denúncias graves de desvios milionários de recursos destinados a saúde indígenas por organizações não governamentais contratadas para prestação de atendimento aos índios na Amazônia.

BRASÍLIA. Durante a discussão em plenário sobre a atuação da comissão externa para acompanhar o drama dos Yanomami e a retirada de famílias de garimpeiros da região, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) anunciou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-AM) que coletou 37 novas assinaturas para reapresentação do requerimento de criação da CPI para investigar ONGs que tem se beneficiado de milhões na Amazônia em nome de indígenas sem a devida prestação de serviços contratados.

Segundo Plínio o drama do povo Yanomami e graves denúncias da falta de assistência médica a esses indígenas confirmam a absoluta necessidade de uma investigação sobre as Organizações Não Governamentais que operam na Amazônia.

Ele citou o caso da denúncia aparentemente bem fundamentada envolvendo a Associação Urihi Yanomami, que teria desviado R$ 33 milhões da saúde indígena. O CNPJ dessa entidade, de número 03.272.540/0001-12, foi invalidado e sabe-se que o responsável por ela tinha vínculos com uma ONG de maior porte, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

Também relembrou o estouro agora de uma denúncia já feita por ele da tribuna em julho do ano passado da tribuna, sobre a empresa europeia Agrocortex, do Grupo Masaveu, que adquiriu ilegalmente uma imensa área na Amazônia. O território é superior ao município de São Paulo.

Já o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta revelou que, do R$ 1,4 bilhão de reais do Orçamento destinado à saúde indígena, nada menos do que R$ 650 milhões foram repassados a ONGs. Elas seriam responsáveis pela contratação de 13 mil pessoas. Apenas uma delas ficaria com R$ 490 milhões.

“Tudo isso mostra a necessidade de uma investigação. Reitero que não pretendemos uma condenação prévia, mas uma apuração séria, isenta, apartidária, que permita mostrar quais as ONGs que efetivamente trabalham em favor da Amazônia e de sua população – e também mostrar quais as que operam malfeitos e prejudicam o povo brasileiro”,

apelou Plínio Valério.