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Pix permite cobrança de taxa em situações específicas; veja qual

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Atualmente, o Pix não cobra nenhum tipo de taxa de seus utilizadores, exceto em algumas situações específicas.

Há dois anos, o Banco Central do Brasil decidiu lançar o Pix, um esquema de pagamento instantâneo que o banco desenvolveu, administra, opera e possui. Desde o seu lançamento, o Pix teve um crescimento notável.

O Pix é o método de pagamento rápido brasileiro lançado em 2020. É instantâneo, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana e onipresente. O Pix pode ser feito pelo aplicativo de praticamente todos os provedores de serviços de pagamento no Brasil (cerca de 800 incluindo instituições financeiras e de pagamento), usando um código ou escaneando um código QR.

Dinheiro é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Uma pesquisa do diário de pagamentos em 2019 revelou que setenta e sete por cento das transações de varejo no Brasil eram à vista.

Isso naturalmente torna o mercado de pagamentos de varejo ineficiente devido aos altos custos sociais associados ao dinheiro. Além disso, os instrumentos de pagamento eletrônico disponíveis antes do Pix apresentavam diversas falhas, fazendo com que a digitalização dos pagamentos não atingisse todo o seu potencial.

O Brasil não possui um sistema de débito direto interbancário. Os instrumentos de transferência de crédito são caros, disponíveis apenas em horário comercial e não são tão fáceis de usar.

Além disso, os cartões de débito e crédito apresentam diversos problemas que impedem sua ampla aceitação pelos lojistas: as taxas cobradas são muito altas e o tempo para liberação dos recursos é de quase 30 dias em média para os cartões de crédito.

Diante desse cenário, surgiu uma grande oportunidade de construir um novo meio de pagamento com as funcionalidades adequadas para promover uma maior digitalização do mercado e preparar o nosso sistema de pagamentos para o futuro.

Devido à complexidade do nosso sistema financeiro, com muitos e múltiplos tipos de instituições, o banco central decidiu desempenhar um papel muito ativo na concepção e implementação do novo ecossistema para garantir que atingiria os objetivos públicos perseguidos.

O principal desafio foi engajar diferentes instituições – bancos tradicionais, bancos digitais, fintechs, cooperativas de crédito etc. – com interesses diversos e construir um regulamento detalhado que abrangesse todos os pontos essenciais para o bom funcionamento de um novo meio de pagamento.

Como usar o Pix?

Basta que as pessoas tenham uma conta, inclusive de pagamento, com um dos quase 800 participantes do Pix. O Pix permite a transferência de fundos entre pessoas e entre empresas, o pagamento de compras em lojas físicas, e-commerce e m-commerce, o pagamento de faturas e boletos – inclusive com possibilidade de agendamento – de pagamentos de empresas a pessoas físicas e até transações envolvendo o governo tanto na arrecadação de impostos e taxas quanto no pagamento de cidadãos e prestadores de serviços.

Pix tem cobrança de taxa em alguns casos

Desde o lançamento do Pix em 2020, é possível fazer pagamentos usando as chaves ou escaneando um QR Code. Ao longo de 2021, novas funcionalidades foram desenvolvidas, como pagamento de faturas com possibilidade de agendamento e cálculo automático de multas, juros e descontos.

Atualmente, o Pix não cobra nenhum tipo de taxa de seus utilizadores. A única possibilidade de cobrança é quando se usa o Pix no cartão de crédito. Nessa modalidade as operadoras de cartão costumam cobrar taxas de acordo com o valor repassado e também de acordo com o número de parcelas.

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