O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) realizou, na quinta e na sexta-feira (07 e 08/04), o curso de Boas Práticas do Manejo em Piscicultura em Santo Antônio do Matupi, no município de Manicoré (distante 332 quilômetros de Manaus). A atividade faz parte das ações do programa Amazonas Mais Verde para a cadeia produtiva da piscicultura (criação de peixes).
Cerca de 20 agricultores familiares participaram das aulas teóricas e práticas. A atividade foi realizada no Km 180 da rodovia Transamazônica (BR-230). O objetivo é capacitar os agricultores que já trabalham com a atividade e que precisam de orientação técnica.
“Vamos qualificar cerca de 90 produtores em Boas Práticas de Manejo na Piscicultura na região sul do estado, sendo repassadas informações de seleção de áreas para implantação de projetos aquícolas, monitoramento e correção da qualidade de água, densidade de estocagem, índices zootécnicos e abate correto”, enfatizou Daniel Borges, engenheiro de pesca e gerente de Apoio à Aquicultura e Pesca do Idam.
De acordo com a engenheira de pesca do Idam e instrutora do curso, Alcelene Salerno, por meio do programa Amazonas Mais Verde serão atendidos 30 piscicultores no município de Manicoré, que também compreende Santo Antônio do Matupi.
“Com apoio da unidade local de Matupi realizamos visitas técnicas em algumas propriedades e identificamos que a atividade é considerada promissora e uma alternativa para geração de oportunidade e renda na região de Matupi. Em maio deste ano, o mesmo curso será realizado em Manicoré”, antecipou Alcelene.
Para a produtora Jéssica Ramos, de Santo Antônio do Matupi, o curso veio na hora certa para a comunidade, porque muitos produtores já começaram a atuar na atividade.
“O maior aprendizado é a própria prática. No curso conseguimos tirar dúvidas e aprendemos como melhorar a estrutura física dos tanques, como alimentar os peixes corretamente, e outras práticas utilizadas no dia a dia. Estamos trabalhando com a criação de peixes para ter maior rentabilidade e melhorar a qualidade de vida dos produtores”, disse Jéssica.