Nesta terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, ao Supremo Tribunal Federal, denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por supostamente participar de uma trama golpista. O objetivo era manter o líder da direita brasileira no poder após o resultado das eleições de 2022.
A denúncia foi enviada à Corte pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. Agora os ministros da Primeira Turma do Supremo ficarão por analisar a denúncia após a liberação pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
A denúncia aponta que Bolsonaro teria cometido os crimes de organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União, além de deterioração de patrimônio tombado.
Ao enviar o relatório com mais de 800 páginas à PGR, a Polícia Federal indiciou 39 pessoas. No entanto, a denúncia assinada por Paulo Gonet não contempla todos os nomes. Veja quem foi denunciado:
Ailton Gonçalves Moraes Barros
Alexandre Rodrigues Ramagem
Almir Garnier Santos
Anderson Gustavo Torres
Angelo Martins Denicoli
Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Bernardo Romão Correa Netto
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
Cleverson Ney Magalhães
Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
Fabrício Moreira De Bastos
Filipe Garcia Martins Pereira
Fernando De Sousa Oliveira
Giancarlo Gomes Rodrigues
Guilherme Marques De Almeida
Hélio Ferreira Lima
Jair Messias Bolsonaro
Marcelo Araújo Bormevet
Marcelo Costa Câmara
Márcio Nunes De Resende Júnior
Mario Fernandes
Marília Ferreira De Alencar
Mauro Cesar Barbosa Cid
Nilton Diniz Rodrigues
Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho
Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
Rafael Martins De Oliveira
Reginaldo Vieira De Abreu
Rodrigo Bezerra De Azevedo,
Ronald Ferreira De Araujo Junior
Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
Silvinei Vasques
Walter Souza Braga Netto
Wladimir Matos Soares
Para a PGR, o “golpe” só não aconteceu por “circunstâncias alheias” à vontade Bolsonaro, entre elas as resistências dos resistência dos comandantes da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Baptista Junior, e do Exército, general Freire Gomes.