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PF prende coronel por participação em suposto golpe

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Detenção feita por agentes ocorreu no Aeroporto de Brasília, depois do retorno do militar de uma viagem aos Estados Unidos

Polícia Federal (PF) prendeu o coronel Bernardo Romão Correa Neto, na madrugada deste domingo, 11, quando o militar chegou ao Aeroporto de Brasília, vindo dos Estados Unidos. Além disso, ele teve apreendidos três passaportes (um diplomático) e um celular.

Na semana passada, a PF cumpriu 33 mandados judiciais, sendo um deles em nome do coronel. A ordem, contudo, não pôde ser acatada, em virtude da viagem do militar. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, é quem autorizou a diligência.Play Video

Por causa da ausência de Romão Correa Neto, a PF comunicou o comando do Exército para que o oficial se apresentasse no Brasil.

Correa Neto foi instrutor de cavalaria durante três anos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e é considerado um oficial bem-quisto pela tropa.

coronel naime
O ministro Alexandre de Moraes, durante uma sessão no STF – 08/02/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

O que diz a PF, sobre Romão Correa Neto

Conforme as investigações, Romão Correa Neto fazia parte do chamado “Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas”.

Ainda de acordo com a PF, esse grupo promovia reuniões de planejamento e execução de medidas para manter as manifestações em frente aos quartéis do Exército, incluindo a mobilização, a logística e o financiamento de militares das forças especiais em Brasília.

Os agentes informaram que Romão Correa Neto teve “participação ativa” na organização de um encontro, em 28 de novembro de 2022, com a presença de oficiais das forças especiais — os chamados kids pretos. Esses assistentes de generais estariam supostamente alinhados ao que seria uma “conspiração golpista”.

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