Menu

PF investiga adolescente de 14 anos por fraude que filiou Lula ao PL, de Bolsonaro

Compartilhe

Operação Infiliatio vai até suspeito em Mato Grosso do Sul

Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 30, uma operação para investigar um adolescente pela falsa filiação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro. A Operação Infiliatio apura a inclusão de dados incorretos do petista no Sistema de Filiação Partidária (Filia) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Agentes da PF cumprem mandado de busca e apreensão no município de Dourados, em Mato Grosso do Sul. De acordo com informações da CNN, o alvo é um garoto de 14 anos, suspeito de ter realizado o registro indevido. A polícia apreendeu o computador e o celular do jovem para a realização de análises.

Investigação inicial e descobertas

As investigações sobre o caso começaram depois de o TSE identificar a filiação do presidente ao PL, partido de Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro, maior opositor de Lula na política. Em janeiro, a PF iniciou o inquérito investigativo.

Não houve invasão direta ao Sistema Filia, de acordo com as investigações. O que ocorreu, na realidade, foi um pedido fraudulento de filiação usando dados falsos do presidente. O pedido foi aceito pelo Tribunal, mas antes passou pela moderação de um funcionário do Partido Liberal, cuja atuação também está sob investigação.

Modus operandi do adolescente para inserir Lula no partido de Bolsonaro

PT de Lula perde prefeituras de 7 Estados; PL, de Bolsonaro, em 3
Adolescente tenta inserir Lula em PL, de Jair Bolsonaro | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Ao analisar o modus operandi na fraude, a Polícia Federal verificou que o uso dos dados incorretos em nome de Lula teve início já no momento inicial do procedimento de filiação. Nessa fase, o cidadão interessado em se filiar acessou o formulário digital em aba específica no sítio oficial do partido político.

O processo de filiação partidária é regido pela Resolução nº 23.596, de 20 de agosto de 2019, do TSE. É ela que define como os partidos devem enviar dados dos filiados à Justiça Eleitoral.

Possíveis acusações e continuidade das investigações

Os investigados podem ser acusados de invasão de dispositivo informático, falsidade ideológica e falsa identidade. A operação pretende descobrir outras possíveis fraudes e a real motivação dos envolvidos.

Veja Também

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress