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Pentágono descarta tecnologia extraterrestre em OVNIs avistados

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Um novo relatório sobre o avistamento de objetos voadores não identificados (OVNIs) preparado por oficiais de inteligência dos Estados Unidos será apresentado ao Congresso do país no dia 25 de junho. Mas o aguardado documento deve frustrar quem está esperando revelações bombásticas sobre tecnologia alienígena.

De acordo com fontes ouvidas pelo The New York Times, o relatório do Pentágono afirma não haver evidências de que os OVNIs avistados nos EUA nos últimos anos sejam de origem extraterrestre. Nem mesmo as capacidades de voo muito além das aeronaves conhecidas, relatadas por quem viu os objetos, convenceu os investigadores.

Na preparação deste documento, as autoridades norte-americanas examinaram mais de 120 ocorrências envolvendo supostos discos voadores ao longo das últimas duas décadas. Os incidentes incluem, entre outras coisas, testemunhos de objetos voando a velocidades altíssimas e com capacidade de realizar manobras incomuns.

As investigações não apontaram evidências de que tenhamos recebido visitas de ETs.
As investigações não apontaram evidências de que tenhamos recebido visitas de ETs. (Fonte: Pixabay)

Boa parte destes encontros com OVNIs tiveram a participação de pilotos da Marinha dos EUA, que gravaram imagens de estranhos objetos voando a velocidades hipersônicas e sem meios de propulsão aparente. Em alguns casos, os oficiais tentaram persegui-los.

O que seriam os objetos avistados?

Se os OVNIs investigados não têm origem alienígena, o que eles seriam? Conforme a publicação, há várias explicações prováveis para os fenômenos, de balões meteorológicos a experimentos aéreos secretos sem qualquer relação com seres de outros planetas.

Mas a justificativa mais defendida pelo Pentágono é a de que as misteriosas naves seriam fruto de alguma tecnologia hipersônica desenvolvida pela Rússia ou China, potências rivais dos EUA. Esta explicação é a que mais tem causado preocupação às agências de inteligência e aos militares americanos.

O relatório, solicitado pelo Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos em dezembro do ano passado, deve propor novos padrões de gravação e interpretação destes avistamentos. A maior parte dele será liberada ao público, mas algumas páginas ficarão sob sigilo.

Com informações de Tecmundo

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