A paralisação começou na sexta-feira as 9h da manhã, devido a uma carreta de óleo que apresentou falhas e ficou praticamente atravessada na pista, e desde então ninguém consegue passar.
“Estamos ilhados aqui e sem nenhuma visita do DNIT, o órgão não se manifestou e nem falou nada sobre tudo isso. São várias carretas presas, ninguém consegue passar. São carregamentos de vários suprimentos como gás, alimentos e até medicamentos”, afirmou um dos motoristas.
Apenas caminhonetes com tração conseguem passar, mas pelo canto da pista para quem vai a Boa Vista e com muitas dificuldades.
A falta de infraestrutura na BR-174 é um problema antigo. Em 2021, a rodovia já tinha trechos sem asfalto, sem acostamento e muitos buracos na pista. A rodovia federal é a única forma de sair ou chegar a Roraima por via terrestre, o que não deixa outra alternativa a não ser enfrentar as adversidades do percurso.
O Dnit informou em nota que informa que a ordem de início dos serviços para obras no trecho que corta a reserva indígena Waimiri Atroari foi assinada em 29 de dezembro do ano passado, com período de execução é até 20 de novembro de 2023.
“Os principais serviços em execução são remoção de atoleiros, escavação de valas de drenagem, entroncamento de pedra, base de brita graduada e execução de capa asfáltica. Ressaltamos que devido ao período de chuvas diárias e intensas, os serviços estão prejudicados no local”, frisou o Departamento.
Como se trata da mais importante rodovia do estado, a reportagem também procurou o governo que informou que “tem mantido diálogo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito no que diz respeito às cobranças dos serviços de manutenção e melhorias na BR-174.”
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*Com informações Portal OnTime