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Padilha ataca Trump em evento com Lula: “acha que é presidente do mundo”

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O ministro Alexandre Padilha, da Saúde, atacou nesta segunda (7) o presidente norte-americano Donald Trump por políticas que vêm implantando nos Estados Unidos. A crítica ocorreu durante um evento de uma multinacional farmacêutica em Minas Gerais com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outras autoridades.

Padilha comentava sobre os investimentos de R$ 6,4 bilhões que a farmacêutica Novo Nordisk anunciou para o estado quando atacou Trump.

“O mundo hoje da saúde está estarrecido, porque existe um presidente de um país, que foi eleito pra governar aquele país, que é os Estados Unidos, mas que ele acha que é o presidente do mundo. E ele começou uma perseguição a quem investe e quem estuda em produção de vacinas e medicamentos tecnológicos”, disse Padilha.

Ele se referiu ao corte de verbas que Trump anunciou em fevereiro no financiamento de pesquisas na área de saúde, de 27% para 15%, aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês). O ministro diz que Trump “começou a alimentar um discurso de ódio contra quem pesquisa em vacinas nos Estados Unidos”, principalmente na tecnologia de RNA mensageiro, aplicada inicialmente na vacina contra a Covid-19.

“O Brasil é um lugar seguro para que pesquisadores venham pra pesquisar cada vez mais. Se ele está cortando lá recursos pra produção de vacinas de RNA mensageiro, o Brasil, graças ao presidente Lula, está montando dois projetos – um na Fiocruz e um no Butantan – com parceria de indústrias nacionais e internacionais”, afirmou.

Ainda segundo o ministro, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinará um edital com 500 vagas para pesquisadores na área de saúde pública.

Pouco depois, a jornalistas, Padilha afirmou que a campanha de vacinação contra a gripe deste ano terá o reforço da imagem do Zé Gotinha “pra fortalecer a defesa da vacina, defender o papel da vacina, combater qualquer tipo de fake news e o negacionismo em relação a isso”.

Ainda durante o evento, Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) foram vacinados em público contra a gripe para demostrar a eficácia da imunização.

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