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Operação investiga indícios de contratações irregulares no Hospital 28 de Agosto

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Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (26)

A segunda fase ostensiva da Operação “Jogada Ensaiada” cumpriu dez mandados de busca e apreensão domiciliar, pessoal e veicular, nesta terça-feira (26). A Justiça determinou, ainda, o sequestro e a indisponibilidade de bens dos envolvidos até o limite de R$ 1,8 milhão. A operação investiga supostos indícios de corrupção no Hospital 28 de Agosto, em Manaus.

A operação é coordenada pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/AM) e da 70ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público.

Trata-se do desdobramento de uma investigação criminal que visa apurar a associação entre agentes públicos e particulares para prática dos crimes de contratação direta ilegal (artigo 337-E do Código Penal) relacionados à prestação de serviços, sem cobertura contratual, no âmbito do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto.

A partir das diligências investigatórias, foram colhidos elementos de provas que revelaram a potencial associação criminosa entre agentes públicos e atores privados para a prática dos crimes de contratação direta ilegal e de lavagem de dinheiro.

A demonstração da comunhão de vontades e das interações dos referidos agentes, no desempenho de suas funções públicas e atividades privadas, objeto da apuração criminal, será indispensável para a configuração da prática das condutas delituosas acima descritas, confirmando indícios de favorecimento em processos de contratação de prestadores de serviço no âmbito do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto.

A partir da análise dos materiais apreendidos no contexto da segunda fase ostensiva da Operação “Jogada Ensaiada”, o GAECO/AM pretende individualizar a conduta de cada um dos envolvidos e submeter o caso à apreciação do Poder Judiciário, a fim de que os envolvidos possam responder pelos atos praticados, com a respectiva devolução das verbas públicas indevidamente auferidas.

O Convergente entrou em contato com a direção do Hospital 28 de Agosto, através de endereço eletrônico. Até o fechamento desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

*Com informações da assessoria

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