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O xadrez de Lula para recriar o Ministério da Segurança Pública

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Ministério da Segurança Pública

O recrudescimento da criminalidade no Rio de Janeiro obrigou Lula a acelerar uma decisão que ele tem empurrado com a barriga: a escolha do novo ministro do STF. Muita gente importante no PT avalia que o presidente pode bater esse martelo dentro de duas semanas no máximo.

A razão é simples: a discussão sobre a recriação do Ministério da Segurança Pública só pode acontecer de fato no momento em que Lula oficializar o substituto de Rosa Weber. 

Se ele apontar Flávio Dino para o Supremo, o caminho estará aberto para que ele divida o Ministério da Justiça em dois, com a prometida (desde sua campanha para presidente) pasta da Segurança Pública se tornando realidade.

Se, no entanto, Lula decidir por outro nome (Jorge Messias ou Bruno Dantas, por exemplo), com Dino permanecendo onde está, como fará para dividir  a Justiça em dois ministérios?

Claro que, como presidente, Lula tem esse poder. Ninguém discute isso. O fato, porém, é que Dino já disse dezenas de vezes publicamente que não faz sentido o atual Ministério da Justiça perder o braço que cuida da Segurança Pública.

Se, portanto, Lula deixar Dino como ministro da Justiça, mas sem cuidar do combate à criminalidade, seria uma espécie de humilhação a céu aberto.  Praticamente, ninguém aposta nessa possibilidade.

A propósito, o PT quer o advogado Marco Aurélio de Carvalho como ministro da Justiça ou da Segurança Pública, se a pasta for mesmo recriada. Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, passou os dois últimos dias em Brasília, onde se encontrou com petistas graúdos. 

A expectativa no entorno do presidente é de que Lula poderia fazer um pacote de anúncios, coincidindo a indicação do ministro do STF e a divisão do Ministério da Justiça. 

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