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O senador Plínio Valério se defende de acusações de machismo e explica fala sobre Marina Silva

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O senador Plínio Valério (PSDB-AM) se manifestou hoje no plenário sobre o uso político de uma fala sua em relação a ministra Marina Silva e que gerou  acusações de machismo.

Na entrega de uma medalha na Federação do Comércio do Amazonas (Fecomércio/AM), ele usou uma figura de linguagem em seu discurso para expressar seu sentimento e indignação ao ouvir Marina Silva dizer na CPI das ONGs que não se pode construir uma estrada apenas para passear de carro. No evento ele falava sobre os desafios do mandato, especialmente as dificuldades para a pavimentação da BR-319, impedida pela ministra. Plínio brincou que a ouviu mais de seis horas sem ter vontade de enforcá-la

Em entrevista na TV ela atacou Plínio e o chamou de psicopata. Sobre pedir desculpas, Plínio disse que não tem porque fazer isso, já que ela o chamou de psicopata. Em sua manifestação Plínio disse que nunca poderia ser tachado de machista, já que é de sua autoria a lei que inclui na grade transversal das escolas conteúdo informativo contra violência doméstica, além do projeto que garante o rastreamento do câncer do colo de útero para derrubar medida do governo que adia esses exames apenas em mulheres a partir de 50 anos. Viúvo, vive cercado de mulheres, casado, tem quatro filhas, oito netas e gabinete composto majoritariamente por mulheres.

“Fui receber uma medalha e, na brincadeira, em tom de brincadeira, eu falei, falando de BR-319, eu disse: “Imaginem vocês o que é ficar com a Marina seis horas e dez minutos sem ter vontade de enforcá-la”. Todo mundo riu, eu ri, brinquei. Foi brincadeira. Se você perguntar: “Você faria de novo?”. Não. “Mas se arrepende?”. Não, foi uma brincadeira.

Agora, o que me encanta é o Senado ficar sensibilizado com uma frase e não se sensibiliza com milhares de mortos (pelo atraso na chegada do oxigênio na pandemia) e não me ajudam aqui a licenciar a BR-319. Vão morrer milhares e ninguém fica sensibilizado.

Aí eu poderia, sim, chegar aqui: “Ah, me desculpa, eu me excedi”. Eu não me excedi, eu brinquei talvez fora da hora, mas não me excedi. Se você perguntar: “Você faria de novo?”. Não. “Mas está arrependido?”. Não, porque eu não ofendi. Eu passei seis horas e dez minutos tratando-a com decência, como merece toda mulher .Acusar-me de machismo é até engraçado”, disse Plínio.