A Prefeitura de Manaus, comandada por David Almeida (Avante) entregou, nesta quinta-feira (16), a passarela da Avenida Efigênio Sales, na Zona Centro-Sul da capital, que custou cerca de R$ 9 milhões em um convênio com o Governo do Amazonas. Durante coletiva de imprensa, o prefeito afirmou que irá enviar novamente o pedido de empréstimo de R$ 600 milhões para a Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Isso porque no dia 8 de novembro, os vereadores rejeitaram o pedido da prefeitura de contrair mais um empréstimo. Caso o pedido fosse aprovado, a Prefeitura atingiria quase R$ 2 bilhões em empréstimos em três anos de gestão do prefeito David Almeida.
Porém, o prefeito de Manaus afirmou que na próxima terça-feira (21), irá enviar uma nova matéria para os vereadores votarem.
“Eu estou fazendo uma nova matéria que nós vamos enviar na terça-feira e daremos entrada no protocolo da Câmara Municipal para que os vereadores possam apreciar. Segundos os próprios vereadores o que faltou para aprovar era a destinação no recurso, então nós estamos esmiuçando tudo aquilo que nós queremos e nós vamos colocar nessa nova matéria e nós contamos com o poder legislativo para que nós possamos investir na nossa cidade”, disse David Almeida.
Na coletiva, David Almeida também falou sobre os atrasos no projeto de alargamento da via por conta de problemas na drenagem da região, onde 53 árvores foram derrubadas no meio-fio para a instalação de dentes de dragão, obstáculos que impedem a passagem de pedestres pela rua.
“Ao identificarmos a drenagem, que é uma drenagem superficial e não iria aguentar o peso das carretas e dos carros pesados. Nós tivemos que refazer o projeto, para que a gente possa colocar ali drenagem profunda. Já estamos com o projeto finalizado já para a fase de execução e pretendemos entregar até antes do fim do ano”.
O vereador Rodrigo Guedes (Podemos) denunciou a situação da obra inacabada, afirmando ter produzido um documentário sobre o assunto. Segundo Guedes, após a conclusão da passarela, o alargamento da avenida foi abandonado, gerando críticas de moradores do entorno.