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No centro da polêmica do mundial feminino em Manaus, Rozenha ganha quase meio milhão por mês

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Valores são referentes aos cargos como deputado, presidente da FAF e vice-presidente da CBF

O deputado estadual  Rozenha (PMB) ganha um salário de dar inveja a muitos: quase meio milhão de reais. Os valores são referentes aos cargos de parlamentar na Assembleia legislativa do Amazonas (Aleam), presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF) e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

O nome do parlamentar está envolvido no centro de uma polêmica, após Manaus ficar de fora da Copa do Mundo Feminina 2027. A falta de articulação política do parlamentar seria um dos fatores, segundo o jornalista Igor Castro. 

Eleito deputado estadual em 2022, o parlamentar recebe mensalmente R$ 46 mil dos cofres públicos. Inclusive, o Foco vem acompanhando supostas irregularidades no aumento salarial dos deputados da Aleam. O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) abriu uma investigação para apurar eventuais ilegalidades nos supersalários.

À frente da FAF, Rozenha ganha impressionantes R$ 215 mil por mês. O salário de um presidente de federação estadual pulou de R$ 50 mil para R$ 215 mil, um aumento de 330%, após Ednaldo Rodrigues tomar posse como presidente da CBF. Rozenha está à frente da federação amazonense desde 2023.

Eleito vice-presidente da CBF em março deste ano, com votação unânime dos 27 presidentes das federações e 40 votos dos presidentes de clubes da série A e B, Ednailson Rozenha recebe R$ 200 mil por ocupar o cargo. O valor recebido pelos dirigentes da Confederação ganhou grande repercussão após uma revista nacional revelar os valores. 

Somando os valores de deputado estadual (R$ 46 mil), presidente da FAF (R$ 215 mil) e vice da CBF (R$ 200), os valores chegam a R$ 460 mil mensais. 

O nome do presidente da FAF ganhou destaque após Manaus ficar de fora da Copa do Mundo feminina de 2027. Por ocupar cargos tão relevantes à frente de gestões do futebol, Rozenha tem papel fundamental em emplacar o nome de Manaus. 

No entanto, a falta de atuação política e acompanhamento do caso envolvendo o deputado teria levado a capital amazonense a ficar de fora, segundo um jornalista.

Por sua vez, o deputado estadual afirmou que foi o responsável por emplacar a candidatura: “o que eu fiz de importante foi colocar Manaus como sede, fui ao Rio de Janeiro três vezes colocar isso. Contudo, não é a CBF que decide”. 

Outros parlamentares também criticaram o secretario de esportes durante sessão plenária na Aleam na última terça-feira (13).

Além disso, o deputado acusou o secretário de “incompetência e omissão” durante o processo de candidatura de Manaus como cidade-sede.

O Foco entrou em contato com a assessoria do parlamentar solicitando esclarecimentos sobre os salários recebidos à frente da FAF e CBF, se realmente estão corretos, como publicado por diversos jornais, tanto locais como nacionais. Além disso, pedimos a posição dele sobre os valores totais recebidos mensalmente, mas até o momento não houve retorno. O espaço segue aberto.

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