O Amazonas tem neste mês de março 644.716 famílias contempladas pelo Bolsa Família. O investimento federal supera R$ 466,53 milhões, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 725,06 aos contemplados nos 62 municípios do estado. O cronograma de pagamentos tem início nesta terça-feira, 18 de março, e segue até o dia 31, de acordo com o final do Número de Identificação Social (confira abaixo).
No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, mais de 353 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Amazonas, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público é de R$ 50,69 milhões.
O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a quase 597 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 26,4 mil gestantes e 12,7 mil nutrizes. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 29,63 milhões.
Em março, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1,7 mil famílias em situação de rua, 71 mil famílias indígenas, 5 mil famílias quilombolas, 271 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 782 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 15 mil famílias de catadores de material reciclável. No total, são mais de 95 mil famílias amazonenses contempladas nos grupos prioritários.
A capital, Manaus, é o município com maior número de contemplados no estado, com 258,8 mil famílias beneficiárias, a partir de um repasse de R$ 177,5 milhões. Em seguida aparecem Parintins (21,7 mil), Manacapuru (20,9 mil), Itacoatiara (17 mil) e Autazes (16,2 mil).
O município de Santo Antônio do Içá é o que aparece em março com maior valor de repasse médio, com R$ 880,73 — um dos dez maiores tíquetes médios no país. Na sequência aparecem Jutaí (R$ 866,44), Uarini (R$ 855,79), São Gabriel da Cachoeira (R$ 846,51) e Itamarati (R$ 839,48).
NACIONAL — Em todo o país são 20,5 milhões de famílias atendidas pelo programa federal de transferência de renda neste mês. Com um valor médio de R$ 668,65, o investimento do Governo Federal alcança R$ 13,7 bilhões e chega a todos os 5.570 municípios brasileiros.
PRIMEIRA INFÂNCIA – Dentro da cesta de benefícios adicionais, incluídos a partir da renovação do programa (em 2023), estão 9,1 milhões de crianças de zero a seis anos que recebem o Benefício Primeira Infância — um adicional de R$ 150 repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,27 bilhão.
R$ 50 – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 606,6 mil gestantes, 347,1 mil mil nutrizes (em fase de amamentação) e 15 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar esses três benefícios é de R$ 721,71 milhões.
VULNERÁVEIS — Este mês o Bolsa Família ainda beneficia, em seu grupo prioritário, 240,1 mil famílias indígenas, 278,7 mil famílias quilombolas, 238,2 mil famílias em situação de rua e 374,6 mil famílias de catadores de material reciclável. Além disso, o programa ampara 8,3 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 61,1 mil famílias com integrantes resgatados de trabalho análogo ao escravo.
PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,7% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,16 milhões. Do total de pessoas que receberão os benefícios em março, 31,42 milhões são do sexo feminino (58,3%). As pessoas pretas ou pardas representam a predominância entre os beneficiários e somam 39,34 milhões (73%).
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em março, 3,11 milhões de famílias, das quais 407,9 mil iniciam a regra de proteção neste mês.
REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em março. São 9,4 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,26 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,61 milhões de famílias e R$ 1,84 bilhão), Sul (1,45 milhão de beneficiários e R$ 951,9 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 740,5 milhões).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em março está na Bahia. São 2,46 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,62 bilhão. São Paulo tem números muito próximos, na sequência, com 2,46 milhões de contempladas. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,58 milhão), Rio de Janeiro (1,57 milhão), Minas Gerais (1,57 milhão), Ceará (1,45 milhão), Pará (1,34 milhão) e Maranhão (1,23 milhão).
VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em março: R$ 735,18. O Amazonas, com R$ 725,06, e o Amapá, com R$ 716,73, completam a lista das três maiores médias nos estados. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.218 famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.030,82 — único município do país a superar os mil reais de valor médio do benefício. Na sequência aparecem os municípios de Campinápolis (MT), com R$ 913,68, e Santo Antônio do Içá, com R$ 880,73.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República