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“Não temos dinheiro nem pra colocar Diesel nos ônibus”: diz Amarelinhos cobrando R$ 40 milhões atrasados do Governo do AM

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Amazonas – Na manhã desta segunda-feira (18/11), motoristas do transporte alternativo de Manaus, conhecidos como Amarelinhos, realizaram uma manifestação em frente à sede do Governo do Amazonas, localizada na avenida Brasil, bairro Compensa, zona Oeste da capital.

A mobilização deu início a uma paralisação geral, com a categoria reivindicando o pagamento de R$ 40 milhões em repasses atrasados pelo governo estadual. O valor é referente ao subsídio do Passe Livre Estudantil, que garante transporte gratuito para estudantes da rede pública.

Falta de repasses

De acordo com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), o convênio entre o Governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus foi firmado em seis parcelas. Contudo, apenas os pagamentos realizados até julho deste ano foram efetivados, enquanto as parcelas restantes ainda aguardam liberação pelo Estado.

“O convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus foi firmado em seis parcelas. No momento, o IMMU aguarda o repasse das parcelas que restam do convênio para que possa efetuar o pagamento dos meses restantes. Reforçamos que os pagamentos aos operadores do transporte alternativo são realizados de forma imediata, assim que os recursos são repassados pelo Estado”, destacou a Prefeitura em nota oficial.

Impacto na rotina e relatos da categoria

A greve já afeta milhares de estudantes, especialmente nas áreas periféricas de Manaus, onde o transporte alternativo é muitas vezes o único meio de locomoção até as escolas. Pais relatam dificuldades para enviar os filhos às aulas, enquanto motoristas destacam a gravidade da situação financeira.

“Não temos dinheiro nem pra colocar Diesel nos ônibus. Estamos há meses sem receber. É impossível continuar operando assim”, afirmou um dos representantes dos Amarelinhos durante o protesto.

Apesar da pressão da categoria e dos transtornos causados, até o momento, o Governo do Amazonas não se pronunciou sobre o atraso nos repasses. Enquanto isso, a incerteza segue paralisando um serviço essencial para a mobilidade e educação de milhares de estudantes.

Imagens: Paulo César

Informações CM7 BRASIL

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