Canutama, Humaitá e Novo Aripuanã, administradas por prefeitos do União Brasil, estão entre as 81 cidades da Amazônia Legal contempladas pelo programa “União com Municípios”, iniciativa do governo federal para fortalecer o combate ao desmatamento e queimadas na região. No final de março, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) assinou um contrato no valor de R$ 61 milhões para estruturar os “Escritórios Municipais de Governança”, que realizarão o monitoramento dessas áreas desmatadas.
Com a inclusão ao programa, os municípios receberão investimentos na estruturação de escritórios especializados, além de equipamentos como embarcações, veículos, computadores e drones para o monitoramento da floresta.
Essa preocupação também norteia as ações do Governo do Amazonas, de combate ao desmatamento e as queimadas no estado. Para isso, desde o início de 2024, existe um protocolo preventivo visando enfrentar esses desafios ambientais e mitigar os efeitos às populações locais.
“Nossos municípios precisam de apoio para enfrentar os desafios ambientais. Com esse programa, há a garantia de mais recursos e tecnologia para combater o desmatamento ilegal e preservar nossa biodiversidade”, declarou o governador Wilson Lima, presidente estadual do União Brasil.
Entre as cidades contempladas pelo programa, está Canutama (a 1.080 km de Manaus). O prefeito do município, José Roberto Pontes (União-AM), destaca que a expectativa é ter mais uma ferramenta para monitorar e coibir o desmatamento ilegal.
“Esse programa nos dá a estrutura necessária para agir. Precisamos da floresta em pé para garantir um futuro sustentável para nossa população”, afirmou.
De igual modo, em Novo Aripuanã (1 1.83 km de Manaus), o prefeito Raimundo Lopes (Raiz) também enfatizou a importância do programa para a manutenção do meio ambiente. “Estamos investindo em um desenvolvimento que respeita o meio ambiente. Nossa adesão ao projeto vai nos permitir fortalecer a fiscalização e combater crimes ambientais com mais eficiência”, ressalta.
» DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O 2º vice-presidente estadual do União Brasil, Marcellus Campêlo, observa que o partido está alinhado com iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável.
“A adesão dos municípios liderados pelo União Brasil mostra que estamos comprometidos em encontrar soluções concretas para a preservação da Amazônia, garantindo também oportunidades econômicas sustentáveis para as populações locais”, pontuou.
A adesão ao programa ocorre em um momento de preocupação com os índices de queimadas e desmatamento na região. Em 2024, a Amazônia enfrentou recordes de incêndios florestais, levando o governo federal a intensificar a fiscalização e implementar novas medidas de controle.
De acordo com dados O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), houve uma redução de aproximadamente 64% no desmatamento da Amazônia em 2024, comparado a 2022. O Ministério do Meio Ambiente ressaltou que a cooperação com os municípios é essencial para manter essa tendência de queda.
“Com a estruturação dos escritórios municipais de monitoramento, espera-se que as cidades consigam coibir infrações ambientais de forma mais eficaz e promovam a conservação da floresta, garantindo benefícios tanto ecológicos quanto socioeconômicos para suas populações”, ponderou o 3º vice-presidente do União Brasil Amazonas, Sérgio Litaiff.
