Priscila Lima, 32 anos, que denunciou ter sido assediada sexualmente pelo diretor de um hospital público em Pedro Toledo, no interior de São Paulo, foi assediada sexualmente também quando pediu emprego.
Uma troca de mensagens entra ela e o homem mostra que ele copiou e enviou para ela uma foto da rede social de Priscila, na qual ela estava usando biquíni.
“Bonita foto. Como faço para ver de perto. Tem mais fotos assim?”, escreveu o diretor.
Essa conversa foi a primeira que Priscila teve com o diretor, antes mesmo de ser contratada para o cargo de coordenadora de saúde.
Após a contratação, o homem a chamou para uma sala do pronto-socorro. Quando ela entrou, o diretor tirou a calça e afirmou “regras da casa, estou te dando boas-vindas” insinuando que ela teria que ter relação sexual com ele, denunciou a mulher.
“Eu estava desesperada. Cedi e tive relações sexuais com ele. A situação era difícil e tenho uma filha para criar”, disse a vítima.
Ela relatou ainda que o diretor afirmou que das próximas vezes faria um sinal com a cabeça e ela teria que esperá-lo na sala. Assim ele fez, e quando ela não atendeu, foi demitida. Após a demissão, Priscila registrou um boletim de ocorrência.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que a denúncia é investigada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Peruíbe.