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MORAL SUPREMA: Moraes inclui perfil com conteúdo adulto em decisão contra Zambelli

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Documento traz link para o perfil zambelli2210, usuário antigo da deputada e que atualmente só tem um vídeo com conteúdo sexual

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes incluiu na decisão judicial que determinou a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) um perfil no X que publicou conteúdo adulto. A conta, que já pertenceu à deputada, só tem uma postagem: um vídeo explícito atribuído à cantora MC Mirella.

O documento foi divulgado nesta 4ª feira (4.jun.2025). Contas no X, Facebook, Gettr, Instagram, LinkedIn, TikTok, Telegram e YouTube ligadas à deputada foram mencionadas na decisão. As empresas responsáveis têm duas horas para bloqueá-las ou deverão pagar multa diária de R$ 100 mil.

Foram citados os seguintes perfis:

  • Gettr e X da mãe de Carla, Rita Zambelli;
  • Facebook, Instagram, YouTube, Telegram e LinkedIn da deputada;
  • Instagram do filho da congressista, João Helio Zambelli;

Caso a deputada use suas contas ou de outras pessoas para publicar conteúdos que “reiterem as condutas criminosas”, será multada em R$ 50.000 diários.

ZAMBELLI CONDENADA

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por unanimidade pela 1ª Turma do STF em 14 de maio. O colegiado analisou a ação penal na qual a congressista e o hacker da “Vaza Jato”, Walter Delgatti Neto, são réus pelos crimes de invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica.

De acordo com a acusação da PGR (Procuradoria Geral da República), a congressista comandou a invasão do sistema do conselho para emitir um mandado de prisão contra Moraes, como se ele estivesse determinando a própria prisão.

Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que confirmou ter realizado o trabalho a mando da deputada. O hacker foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.

Relator do caso, Moraes votou pela perda do mandato de Zambelli, que deverá ser declarada pela Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. O ministro determinou ainda a inelegibilidade da congressista por 8 anos.

Mesmo inelegível, a congressista só perderá o mandato quando não houver mais possibilidade de recurso.

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