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Moraes mostra “sadismo” ao condenar mulher que pichou estátua com batom, diz Bolsonaro

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta sexta-feira (21) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por votar para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou a frase “perdeu, mané” na estátua “A Justiça” com batom durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

Para Bolsonaro, Moraes mostra “sadismo” ao propor uma pena dessa magnitude a uma mãe com dois filhos pequenos que está presa há dois anos.

“Ao propor uma condenação de 14 anos à Débora, Moraes em seu sadismo votou para condenar também duas crianças. Não é só a Débora quem irá amargar uma pena injusta e desproporcional de uma década e meia. São os filhos dela, um garoto de 6 e outro de 9 anos, que vão ficar marcados para sempre por essa crueldade”, disse o ex-mandatário no X.

O julgamento de Débora ocorre no plenário virtual, onde os ministros apenas depositam seus votos no sistema da Corte, e está previsto para terminar na próximo dia 28.

“São essas duas crianças que estão sendo condenadas por Moraes a crescer longe da mãe, sem o carinho e sem os cuidados que só ela pode dar a eles. Tudo porque, em um momento de revolta, ela usou um batom para escrever uma frase banal numa estátua; frase que foi apagada com água e sabão sem maiores dificuldades”, enfatizou Bolsonaro.

O ex-presidente afirmou que defende a anistia não só pela “reparação de uma injustiça contra a Débora e outros brasileiros que estão recebendo penas abusivas e desproporcionais”, mas também por “seus familiares, incluindo milhares de crianças que estão correndo o risco de ficar órfãs e de crescer longe de seus pais para satisfazer a sede de vingança de Alexandre de Moraes”.

Bolsonaro atribui parte da responsabilidade pelo destino de Débora ao Congresso Nacional. “Débora, mãe de dois filhos, conta com Deus e depois o Congresso para que tamanha injustiça tenha um fim com aprovação da anistia”, disse.

“Por isso, peço a cada parlamentar, a cada jurista, a cada jornalista e a cada brasileiro que reflita sobre essa situação e se coloque no lugar dessa mãe e principalmente no lugar de seus filhos”, ressaltou Bolsonaro.